JC: O que espera do actual executivo para os próximos quatro anos?
CM: Sinceramente, não esperamos grandes diferenças na actuação deste executivo. Vamos assistir a uma política de continuidade, sem inovações, aproveitando o tempo até ao final deste mandato, para satisfação de determinada clientela política, como é o caso das recentes nomeações para o Gabinete de Apoio ao Presidente, de ex-vereadores para administrações de empresas controladas pelo Município, encher as empresas mistas (InfraMoura, Lobo ou Lago) com empregos para amigos e familiares. Existem hoje, factores derivados da grave crise económica e financeira que o País atravessa, particularmente sentida na região algarvia, onde o desemprego atinge números preocupantes, a insegurança de pessoas e bens é notícia diária, que necessariamente terão que ser analisados com profundidade de forma a acautelar no futuro situações com repercussões sociais imprevisíveis. Por outro lado, a diminuição das receitas que já se vem verificando da principal fonte de financiamento do orçamento municipal, provenientes dos impostos directos (IMI/IMT), começam a tomar necessidade de uma análise mais rigorosa, não só no capítulo das receitas, mas também no âmbito das despesas, no entanto, não podemos permitir que o equilíbrio de contas se faça à custa da redução de verbas para as despesas de carácter social ou educativas.
Ver aqui na totalidade, a entrevista de Carlos Martins, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Loulé: http://www.carteia.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário