Loulé, Dezembro de 2009
Avenida José da Costa Mealha
Árvore Rumorosa
Árvore rumorosa pedestal da sombra
sinal de intimidade decrescente
que a primavera veste pontualmente
os olhos do poema de repente deslumbra
Receptáculo anónimo do espanto
capaz de encher aquele que direito à morte passa
e no ar da manhã inconsequente traça
e rasto desprendido do seu canto
Não há inverno rigoroso que te impeça
de rematar esse trabalho que começa
na primeira folha que nos braços te desponta
Explodiste de vida e és serenidade
e imprimes no coração mais fundo da cidade
a marca do princípio a que tudo remonta
Ruy Belo
Que belo poema do Ruy Belo e que tão bem se aplica à pobre e raquítica árvore que substituíu uma das imponentes, que davam beleza e sombra nos longos dias de verão. Uma boa noite. Palma
ResponderEliminarMuito bonita essa árvore.
ResponderEliminarDiria que se de uma árvore esbelta na fisionomia de candeeiro.
Esqueceram-se foi do abajur.
Nada de grave e que o espírito da época não possa perdoar.
Bom Natal!
Muito bonita essa árvore.
ResponderEliminarDiria que se trata de uma árvore esbelta na fisionomia de candeeiro.
Esqueceram-se foi do abajur.
Nada de grave e que o espírito da época não possa perdoar.
Bom Natal!