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quarta-feira, dezembro 16, 2009

Imagens das Terras de Loulé

Loulé, Dezembro de 2009

Avenida José da Costa Mealha




Árvore Rumorosa

Árvore rumorosa pedestal da sombra
sinal de intimidade decrescente
que a primavera veste pontualmente
os olhos do poema de repente deslumbra

Receptáculo anónimo do espanto
capaz de encher aquele que direito à morte passa
e no ar da manhã inconsequente traça
e rasto desprendido do seu canto

Não há inverno rigoroso que te impeça
de rematar esse trabalho que começa
na primeira folha que nos braços te desponta

Explodiste de vida e és serenidade
e imprimes no coração mais fundo da cidade
a marca do princípio a que tudo remonta

Ruy Belo

3 comentários:

  1. Que belo poema do Ruy Belo e que tão bem se aplica à pobre e raquítica árvore que substituíu uma das imponentes, que davam beleza e sombra nos longos dias de verão. Uma boa noite. Palma

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  2. Muito bonita essa árvore.

    Diria que se de uma árvore esbelta na fisionomia de candeeiro.

    Esqueceram-se foi do abajur.

    Nada de grave e que o espírito da época não possa perdoar.

    Bom Natal!

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  3. Muito bonita essa árvore.

    Diria que se trata de uma árvore esbelta na fisionomia de candeeiro.

    Esqueceram-se foi do abajur.

    Nada de grave e que o espírito da época não possa perdoar.

    Bom Natal!

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