27º dia de prisão domiciliária. Devo ter uns bons quilos a mais. A medida mais urgente aqui em casa é comprar uma bicicleta de montanha ou uma passadeira. Durante estes dias a minha nota mais negativa vão para os seguintes actores nacionais: Em primeiro lugar, a miséria da banca e dos banqueiros que se não fossem chamados a Belém pelo senhor Presidente da República não davam um passo sequer na solidariedade coletiva que o momento exige. Não se espera grande coisa dali. Até os clubes de futebol avançaram com milhões de euros para a compra de material hospitalar. Em segundo lugar, a EDP. Nem uma palavra sobre as bárbaras contas da luz que os portugueses pagam mensalmente. A agir como aves de rapina que sugam o sangue da miséria humana e a justificar rapidamente e em força a nacionalização. Em terceiro lugar, inominável acto da concessionária da Via do Infante que está a exigir ao Estado, isto é, aos portugueses, indemnizações de centenas de milhares de euros por ausência de tráfego. Uma quase espécie de crime organizado a demonstrar que em Portugal o crime compensa.
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