Não é a primeira vez que Manuel Valls o propõe, mas desta feita, porque é primeiro-ministro francês, fá-lo com mais força. Acossado pela ala esquerda do partido e pelo "movimento dos 40 deputados rebeldes" (chamados "les frondeurs") Valls contra-ataca: quer mudar o nome do PSF e propõe alianças com a direita centrista moderada para tentar reforçar a sua atual muito frágil maioria no Parlamento.
Fiel à sua imagem de agitador de ideias e de iconoclasta admirador do trabalhista britânico Tony Blair, o franco-espanhol vai mais longe. Numa entrevista à nova fórmula da revista "Le Nouvel Observateur" (que a partir desta quinta-feira se chama "L'Obs"), responde aos críticos dizendo-se, antes de socialista, "pragmático, reformista e republicano".
Valls acha que mesmo a mudança do nome do partido não deve ser um tabu: diz que deverão ser fundados uma federação ou um movimento, "uma casa comum" aberta aos "progressistas', nos quais inclui os centristas de François Bayrou, antigo ministro da Educação.
Nos últimos dias, Manuel Valls foi violentamente criticado, designadamente por Martine Aubry, ex-líder do PS em França e filha de Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia, bem como por Benoit Hamon, seu ex-ministro da Educação. Além disso, 39 deputados socialistas abstiveram-se, esta semana, na votação do Orçamento para 2015, por o considerarem longe das aspirações do eleitorado que elegeu o Presidente François Hollande, em 2012.
No Eliseu, o chefe de Estado segue esta guerra interna no PS com alguma impotência. Desacreditado e com sondagens em mínimos históricos, Hollande não tem autoridade para impor calma e respeito aos militantes e dirigentes. Esta manhã, vários chefes socialistas surgiram a criticar Valls, designadamente Claude Bartolone, presidente da Assembleia Nacional.
Depois destas reações negativas, Manuel Valls, garantiu: "Sou socialista". No entanto, a "L'Obs" desta quinta-feira publica este diálogo:
Fiel à sua imagem de agitador de ideias e de iconoclasta admirador do trabalhista britânico Tony Blair, o franco-espanhol vai mais longe. Numa entrevista à nova fórmula da revista "Le Nouvel Observateur" (que a partir desta quinta-feira se chama "L'Obs"), responde aos críticos dizendo-se, antes de socialista, "pragmático, reformista e republicano".
Valls acha que mesmo a mudança do nome do partido não deve ser um tabu: diz que deverão ser fundados uma federação ou um movimento, "uma casa comum" aberta aos "progressistas', nos quais inclui os centristas de François Bayrou, antigo ministro da Educação.
Nos últimos dias, Manuel Valls foi violentamente criticado, designadamente por Martine Aubry, ex-líder do PS em França e filha de Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia, bem como por Benoit Hamon, seu ex-ministro da Educação. Além disso, 39 deputados socialistas abstiveram-se, esta semana, na votação do Orçamento para 2015, por o considerarem longe das aspirações do eleitorado que elegeu o Presidente François Hollande, em 2012.
No Eliseu, o chefe de Estado segue esta guerra interna no PS com alguma impotência. Desacreditado e com sondagens em mínimos históricos, Hollande não tem autoridade para impor calma e respeito aos militantes e dirigentes. Esta manhã, vários chefes socialistas surgiram a criticar Valls, designadamente Claude Bartolone, presidente da Assembleia Nacional.
Depois destas reações negativas, Manuel Valls, garantiu: "Sou socialista". No entanto, a "L'Obs" desta quinta-feira publica este diálogo:
A sua esquerda é pragmática, mais do que ideológica?
Sim, é pragmática, reformista e republicana.
Sim, é pragmática, reformista e republicana.
Não socialista?
Repito: pragmática, reformista e republicana.
Repito: pragmática, reformista e republicana.
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