Há duas perguntas que vão ser fundamentais para a vida dos portugueses e para a sobrevivência política do partido socialista. A primeira é o que vai fazer António Costa com a dívida astronómica que sufoca a vida dos portugueses. A segunda é o que vai fazer António Costa com o Tratado Orçamental e a regra de ouro que exige um défice nas contas públicas de 0,5% do PIB e impossibilita a sobrevivência de um Estado Social decente. À primeira pergunta, a da dívida, António Costa foge da resposta como o diabo foge da cruz. À segunda pergunta, defende uma "interpretação flexível" do Tratado Orçamental. Não se percebe tanta euforia que por aí anda nas hostes socialistas. Sem uma posição clara sobre estas duas coisas a vida dos portugueses vai continuar a ser, no mínimo, um inferno.
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