Pelos menos três grandes falácias estão subjacentes às orientações do Plano da Troika para a Grécia e um pouco por toda a Europa.
1. A falácia essencialista consiste em atribuir uma espécie de "essência" imutável negativa ao "povo" grego. Esta falácia quer fazer-nos crer que os Gregos seriam "laxistas", "corruptos" e por definição "incompetentes" para tomarem conta do seu próprio destino. Bastaria retirar o véu da ignorância histórica para perceber que a Grécia é o berço da democracia ocidental e onde nasceu o suporte filosófico do desenvolvimento das ciências modernas, essenciais estas, ao desenvolvimento histórico da modernidade ocidental. O que diriam Platão e Aristóteles hoje do discurso da senhora Merkel sobre o povo grego?
2. A falácia austeritária consiste em crer que impôr uma austeridade titânica sobre um determinado povo levará um dia, não se sabe bem quando, ao desenvolvimento económico e social desse povo. Cortar, empobrecer, destruir o Estado Social, desempregar, substituir as "velhas tradições" anti-modernas centrada num passado "decadente" por novas disposições "modernistas" alicerçadas num futuro "radiante" é o caminho para uma certa "regeneração" do "anacronismo" da sociedade actual. A crença nos amanhãs que cantam neoliberais dizem-nos que é preciso destruir de alto a baixo "o que está" para poder advir daí um "Homem Novo" um dia mais tarde.
3. A falácia implementacionista consiste em crer que o Plano da Troika é a receita miraculosa para salvar a sociedade. Ao "bom" plano da Troika, qual deus ex-machina imaculado, é necessário ter disponível um "bom" povo apto para seguir, qual rolo compressor, de forma "passiva", todas as orientações prescritas para a salvação nacional. Que a sociedade seja constituida de pessoas altas, baixas, pobres, ricos, letrados, iletrados, corruptos, honestos, empreendedores, fascistas, democratas, poetas ou profetas, é coisa que não interessa aos senhores da Troika. O plano é "bom". Ponto final. E as pessoas uns meros receptáculos passivos das "boas" ideias da alta burguesia financeira ignorante e fascista. Um drama.
1. A falácia essencialista consiste em atribuir uma espécie de "essência" imutável negativa ao "povo" grego. Esta falácia quer fazer-nos crer que os Gregos seriam "laxistas", "corruptos" e por definição "incompetentes" para tomarem conta do seu próprio destino. Bastaria retirar o véu da ignorância histórica para perceber que a Grécia é o berço da democracia ocidental e onde nasceu o suporte filosófico do desenvolvimento das ciências modernas, essenciais estas, ao desenvolvimento histórico da modernidade ocidental. O que diriam Platão e Aristóteles hoje do discurso da senhora Merkel sobre o povo grego?
2. A falácia austeritária consiste em crer que impôr uma austeridade titânica sobre um determinado povo levará um dia, não se sabe bem quando, ao desenvolvimento económico e social desse povo. Cortar, empobrecer, destruir o Estado Social, desempregar, substituir as "velhas tradições" anti-modernas centrada num passado "decadente" por novas disposições "modernistas" alicerçadas num futuro "radiante" é o caminho para uma certa "regeneração" do "anacronismo" da sociedade actual. A crença nos amanhãs que cantam neoliberais dizem-nos que é preciso destruir de alto a baixo "o que está" para poder advir daí um "Homem Novo" um dia mais tarde.
3. A falácia implementacionista consiste em crer que o Plano da Troika é a receita miraculosa para salvar a sociedade. Ao "bom" plano da Troika, qual deus ex-machina imaculado, é necessário ter disponível um "bom" povo apto para seguir, qual rolo compressor, de forma "passiva", todas as orientações prescritas para a salvação nacional. Que a sociedade seja constituida de pessoas altas, baixas, pobres, ricos, letrados, iletrados, corruptos, honestos, empreendedores, fascistas, democratas, poetas ou profetas, é coisa que não interessa aos senhores da Troika. O plano é "bom". Ponto final. E as pessoas uns meros receptáculos passivos das "boas" ideias da alta burguesia financeira ignorante e fascista. Um drama.
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