João, conheço-te há muitos anos e para além da amizade sempre te considerei bem intencionado e intelectualmente sério e rigoroso. Mesmo nos posts que tens vindo a escrever nestes últimos anos em que à critica politica juntas alguma adjectivação a pessoas no meio da critica às ideias e às propostas, sempre tenho atribuído isso ao fortalecimento e extremar de convicções numa abordagem cada vez mais do "nós" e do "eles" e nunca à critica cega ou a uma atitude menos séria intelectualmente. Por regra resisto a comentar aqui e noutros blogues (abri creio, em situações limite, 3 ou 4 excepções) para não alimentar discussões estéreis e quase sempre marcadas pela cobardia e insulto impune que a cobertura do anonimato permite e até incentiva. Mas hoje não posso ficar "calado", hoje atacas de uma forma lamentável uma pessoa, com quem até não simpatizo, com base numa leitura ligeira que fizeste de um titulo de um video colocado no youtube. Se te tivesses dado ao trabalho de ler(segue a ligação para o youtube e vês por baixo do video) a descrição que quem colocou o video no youtube inseriu "...visivelmente embriagado por ter sido escolhido..." não tinhas escrito o texto lamentável que escreveste e não tinhas desiludido, pelo menos, um amigo que te considera. Incomodado mas com cordialidade, Hugo.
Agradeço a cordialidade do reparo. Retirei a referência à "embriaguez" não que esteja totalmente convencido de que efectivamente ela não corresponda ao sentido em que o interpretei mas simplesmente porque nenhuma das fontes me permite ter a certeza absoluta disso. Há pelo menos quatro blogues nacionais a falarem de "tinto" e a minha análise às imagem indiciou claramente que algo de estranho se passou no comportamento do senhor deputado da Nação. É mesmo caso para dizer, se o homem não está, parece-o. Sobre a pretensa "ajectivação a pessoas" que o meu amigo alega aparecer no meio da discussão das ideias, eu desafio o meu amigo Hugo a encontrar um post onde essas referências se refiram a pessoas sem levar em conta aquilo que considero a tristeza das suas ideias. Garanto-lhe que não encontra aqui nenhum ataque a pessoas. É claro que o meu amigo compreenderá que se o coronel Kadafi é um ditador, eu não posso tratá-lo dizendo que é o grande chefe da grande nação Líbia que lidera um regime só um pouco diferente dos outros. Tenho que referir que é um líder assassino do seu povo pois não encontro outra maneira de dizer isto. Sobre a questão de me posicionar numa lógica do "nós" contra os "outros" mais uma vez aqui há situações em que me encontro forçosamente em situação de escolher o lado do "nós". Como o meu amigo entenderá mais uma vez, ir para a tenda do Kadafi estaria para mim fora de questão e o mesmo se aplica a estar ao lado do governo de Sócrates cujas políticas deixam centenas de milhares de portugueses na mais miserável penúria. Aqui escolherei sempre o "nós" e nunca as conciliações "ternurentas" que agora estão muito em voga. Agradeço a intervenção, reconhecendo que se efectivamente o senhor deputado não faz juz ao "tinto", houve um erro da minha parte, por fazer uma leitura apressada de uma postura teatral circense que em nada dignifica o parlamento da República Portuguesa.
Com cordialidade, recordando que se este blogue não incomodasse também não valia a pena perder tempo com ele.
Caro, senhor João… Não vale a pena entrar nessa da «embriaguez» ou não embriaguez. A «postura teatral circense» basta para arrumar (e bem) a questão. Quanto ao «nós» contra os «outros» parece que o seu crítico Nunes não joga nesse tabuleiro. Esse, por tudo o que se sabe, é «nós» e pronto! Melhor será «eu» e pronto! Aliás, a sua afirmação «com quem até não simpatizo» é bastante para destilar mais veneno que uma simples embriaguez. Coisas de socialistas. Deixá-los lá que lavem as cuecas sujas onde quiserem. Quanto a essa de você, senhor João, não estar «autorizado» a adjectivar é de cabo de esquadra! O senhor professor Nunes, do alto da sua competência, condena o «texto lamentável que escreveste». Está tudo dito! Imagine que o senhor João tinha tido o «atrevimento» de adjectivar as intervenções do senhor Nunes «visivelmente embriagado por ter sido escolhido» para desempenhar um papel qualquer… Pela minha parte, ao contrário, aprecio os seus textos, mesmo quando não concordo com eles, e isso acontece frequentemente. Mas, se calhar, é porque não aprecio os Sócrates’ boys. E, como sou benfiquista… honni soit qui mal y pense ! Cumprimentos.
João, conheço-te há muitos anos e para além da amizade sempre te considerei bem intencionado e intelectualmente sério e rigoroso. Mesmo nos posts que tens vindo a escrever nestes últimos anos em que à critica politica juntas alguma adjectivação a pessoas no meio da critica às ideias e às propostas, sempre tenho atribuído isso ao fortalecimento e extremar de convicções numa abordagem cada vez mais do "nós" e do "eles" e nunca à critica cega ou a uma atitude menos séria intelectualmente.
ResponderEliminarPor regra resisto a comentar aqui e noutros blogues (abri creio, em situações limite, 3 ou 4 excepções) para não alimentar discussões estéreis e quase sempre marcadas pela cobardia e insulto impune que a cobertura do anonimato permite e até incentiva. Mas hoje não posso ficar "calado", hoje atacas de uma forma lamentável uma pessoa, com quem até não simpatizo, com base numa leitura ligeira que fizeste de um titulo de um video colocado no youtube. Se te tivesses dado ao trabalho de ler(segue a ligação para o youtube e vês por baixo do video) a descrição que quem colocou o video no youtube inseriu "...visivelmente embriagado por ter sido escolhido..." não tinhas escrito o texto lamentável que escreveste e não tinhas desiludido, pelo menos, um amigo que te considera.
Incomodado mas com cordialidade, Hugo.
Caro Hugo,
ResponderEliminarAgradeço a cordialidade do reparo. Retirei a referência à "embriaguez" não que esteja totalmente convencido de que efectivamente ela não corresponda ao sentido em que o interpretei mas simplesmente porque nenhuma das fontes me permite ter a certeza absoluta disso. Há pelo menos quatro blogues nacionais a falarem de "tinto" e a minha análise às imagem indiciou claramente que algo de estranho se passou no comportamento do senhor deputado da Nação. É mesmo caso para dizer, se o homem não está, parece-o. Sobre a pretensa "ajectivação a pessoas" que o meu amigo alega aparecer no meio da discussão das ideias, eu desafio o meu amigo Hugo a encontrar um post onde essas referências se refiram a pessoas sem levar em conta aquilo que considero a tristeza das suas ideias. Garanto-lhe que não encontra aqui nenhum ataque a pessoas. É claro que o meu amigo compreenderá que se o coronel Kadafi é um ditador, eu não posso tratá-lo dizendo que é o grande chefe da grande nação Líbia que lidera um regime só um pouco diferente dos outros. Tenho que referir que é um líder assassino do seu povo pois não encontro outra maneira de dizer isto. Sobre a questão de me posicionar numa lógica do "nós" contra os "outros" mais uma vez aqui há situações em que me encontro forçosamente em situação de escolher o lado do "nós". Como o meu amigo entenderá mais uma vez, ir para a tenda do Kadafi estaria para mim fora de questão e o mesmo se aplica a estar ao lado do governo de Sócrates cujas políticas deixam centenas de milhares de portugueses na mais miserável penúria. Aqui escolherei sempre o "nós" e nunca as conciliações "ternurentas" que agora estão muito em voga. Agradeço a intervenção, reconhecendo que se efectivamente o senhor deputado não faz juz ao "tinto", houve um erro da minha parte, por fazer uma leitura apressada de uma postura teatral circense que em nada dignifica o parlamento da República Portuguesa.
Com cordialidade, recordando que se este blogue não incomodasse também não valia a pena perder tempo com ele.
João
Caro, senhor João…
ResponderEliminarNão vale a pena entrar nessa da «embriaguez» ou não embriaguez. A «postura teatral circense» basta para arrumar (e bem) a questão.
Quanto ao «nós» contra os «outros» parece que o seu crítico Nunes não joga nesse tabuleiro. Esse, por tudo o que se sabe, é «nós» e pronto! Melhor será «eu» e pronto! Aliás, a sua afirmação «com quem até não simpatizo» é bastante para destilar mais veneno que uma simples embriaguez. Coisas de socialistas. Deixá-los lá que lavem as cuecas sujas onde quiserem.
Quanto a essa de você, senhor João, não estar «autorizado» a adjectivar é de cabo de esquadra!
O senhor professor Nunes, do alto da sua competência, condena o «texto lamentável que escreveste». Está tudo dito!
Imagine que o senhor João tinha tido o «atrevimento» de adjectivar as intervenções do senhor Nunes «visivelmente embriagado por ter sido escolhido» para desempenhar um papel qualquer…
Pela minha parte, ao contrário, aprecio os seus textos, mesmo quando não concordo com eles, e isso acontece frequentemente.
Mas, se calhar, é porque não aprecio os Sócrates’ boys.
E, como sou benfiquista… honni soit qui mal y pense !
Cumprimentos.
Jorge P. Isidoro