A minha Lista de blogues
quinta-feira, março 31, 2011
E Quem Avalia os Avaliadores?

terça-feira, março 29, 2011
Ajustes Directos e Favorecimentos Indiscretos

segunda-feira, março 28, 2011
Pensar o Mundo V

Jobs e Boys Para Algarvio Ver
O que há de comum entre a Região de Turismo do Algarve e a Algar? Aparentemente nada. Mas só aparentemente. E eu que estava convencido do alto da minha ingenuidade que estes eram cargos que pela sua importância pública tinham recrutamento estabelecido com base no mérito e na competência dos candidatos como critérios de selecção primordial. Olha que ingenuidade a minha. Ver aqui: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=114422 e aqui: http://www.jornaldoalgarve.pt/2011/03/eu-e-que-sou-o-presidente/

domingo, março 27, 2011
Dia Mundial do Teatro

Elevar o Gosto

Xutos e Pontapés
Possibilidade 1 - PSD ganha com maioria absoluta. A democracia falou mais alto. As políticas de direita de Sócrates encostam-se ainda mais à direita. É provavel que se varra o que resta do Estado Social. Passa-se a mentir menos na política. Mais seria impossível. A esquerda ganha uma oportunidade de renascer. Sem os Socratinos é óbvio.
Possibilidade 2 - PSD ganha com maioria relativa e coliga-se com CDS-PP. A democracia falou mais alto. As políticas de direita de Sócrates encostam-se ainda mais à direita. É provavel que se varra o que resta do Estado Social. Passa-se a mentir menos na política. Mais seria impossível. A esquerda ganha uma oportunidade de renascer. Sem os Socratinos é óbvio.
Possibilidade 3 - Sócrates ganha com minoria relativa. A democracia falou mais alto. A bola passa para o Presidente da República. Não sei se alguém quererá coligar-se com Sócrates. A mentira continua. A esquerda desaparece do mapa durante uns bons anos.
Possibilidade 4 - Coligação multipartidária de salvação nacional. Talvez seja o último recurso.
Utopia realista: A vitória da direita poderia ser uma oportunidade de ouro para a esquerda se reinventar. Sim, falo do PCP, do Bloco de Esquerda e da ala esquerda do PS, que ainda existe. São poucos, mas talvez sejam os de maior qualidade e com peso político. Desta aliança, a médio prazo talvez saísse um Portugal mais justo e com alternativa de futuro. Tenho muitas dúvidas que o estado actual do PS venha a permitir isso. A reeleição do líder José Sócrates está aí para o provar.

sábado, março 26, 2011
Vai a Democracia Resistir ao Capitalismo?
Londres. Centenas de milhares de pessoas protestam nas ruas contra os cortes austeritários. Tal como cá e por toda a Europa, o caminho é de sentido único. Os Espanhóis são os próximos a cair. Sim, já sabemos. A Espanha não é Portugal. Tal como a Irlanda não era a Islândia. A Grécia não era a Irlanda e Portugal não era a Grécia. Para onde nos leva o círculo vicioso do suicídio austeritário. Para a revolução? E o que se segue depois?

Urge Defender o País de Sócrates
E com o resultado das votações no interior do PS urge livrar-mo-nos deste PS.

sexta-feira, março 25, 2011
A quem interessa o suicídio austeritário da União Europeia?
Assistimos hoje ao mais brutal ataque neoliberal aos direitos sociais conquistados com muito sangue suor e lágrimas (é preciso recordar, sempre, que muita gente morreu para haver direito a férias, dignidade nas condições de trabalho, etc, etc, etc.) pelo chamado "modelo social europeu". A produção massiva do empobrecimento da maioria da população europeia não pode ser desligada da estratégia programada de uns poucos para se apropriarem da riqueza produzida por muitos. A crise tem responsáveis e eles têm que ser nomeados. Durante anos e anos a fio os políticos de direita e ditos de esquerda interviram no mercado no sentido da retirada progressiva da política desse mesmo mercado. Os políticos no poder, um pouco por todo o lado, interviram politicamente, no sentido da sua não intervenção política, na defesa da ideia de que o que era bom, era que o mercado se regulasse a si próprio.
O mercado "desregulado", louco e selvagem não é uma criação divina e muito menos "natural". Passaram a ditar as regras do jogo organizações internacionais como o FMI, o Banco Mundial, a OMC, o BCE e o comité central da Comissão Europeia. O jogo ficou controlado pela alta finança, pelos grandes grupos económicos e pelas agências de investidores financeiros. A economia de casino deixou de passar cartão à democracia, à economia real e ao sector produtivo e no limite, à vida humana. É isto que explica o círculo vicioso depressivo do suícidio austeritário. Se o jogo correr mal como tem probabilidade elevada de vir a correr, a destruição é massiva para quase todos os envolvidos. O sonho de uma linha contínua a apontar um progresso histórico futuro sempre melhor que o passado, não passa disso mesmo, de um sonho. O Pedro e o Miguel é que não têm culpa desta história. O Miguel tem dois anos e o Pedro seis. E já estão ambos condenados a uma existência miserável de um futuro encharcado de dívidas.

quinta-feira, março 24, 2011
Novos Caminhos: É Altura da Incompetência Política dar Lugar à Competência Política e a Mentira dar lugar à Verdade
Humildade e verdade são, a meu ver, os parâmetros essenciais para se ultrapassar o difícil momento que o País que está viver. Humildade, porque é preciso reconhecer que a situação actual é o resultado de alguns graves erros cometidos nos últimos anos, sobretudo desde a Primavera de 2008, quando a crise se anunciou em toda a sua gravidade, e desde o Outono de 2009, quando se arriscou a constituição de um governo minoritário. E verdade, porque só com uma exigente autenticidade sobre a nossa situação e as suas principais causas se conseguem repor as condições de credibilidade, de coesão social e de eficácia, que são nucleares para se dar a volta à situação.
É um momento de não retorno, seja qual for o destino parlamentar do chamado PEC IV, cuja rejeição é dada como certa no momento em que escrevo (quarta-feira de manhã). E também de balanço: do balanço de um reformismo que teve na mão, em 2005, a rara oportunidade de conduzir uma mudança histórica no nosso país, em condições de absoluta excepção. E que não o conseguiu porque cedo trocou o diálogo pela arrogância, a comunicação pela manipulação e o reformismo pelo "agitismo", numa infeliz espiral de generalizada incompetência, onde se desperdiçaram as melhores energias.
De resto, seria bom perceber que a generalizada erosão que atinge hoje a legitimidade da política e a credibilidade dos partidos se deve sobretudo a isto: à crescente percepção popular da sua extraordinária incompetência, bem como da incompetência - e quantas vezes do negocismo -, das elites que lhe estão mais associadas. E há momentos em que a incompetência se pode tornar num risco para a própria democracia.
A crise internacional - do subprime, do euro - teve, claro, o seu papel, e ele foi de relevo. Mas, sobretudo, ela expôs e intensificou o que até aí tinha sido desvalorizado ou ocultado pelo optimismo oficial. Agora, enfrentamos a mais difícil crise das últimas décadas, começa a ser preciso recuar mesmo muito tempo para se encontrarem dados tão preocupantes como os que temos hoje em domínios como os da falta de crescimento (90 anos), da dívida pública (160 anos) ou do desemprego (80 anos).
É por isso que digo que, para se poder avançar para um futuro diferente, precisamos de uma ética da responsabilidade assente na humildade e na verdade. É com humildade que é preciso reconhecer que o programa que venceu as legislativas de 2009 foi, na realidade, abandonado há muito. Basta lembrar que nele não havia nem aumento de impostos, nem atrofia das prestações sociais, nem corte de salários. E que, bem pelo contrário, o que se prometeu foi um crescimento alavancado num investimento público que, simplesmente, se esfumou...
Por outro lado, a verdade impõe que se diga que a situação actual é já (limitando-nos aqui a factos incontroversos) a de um País assistido financeiramente pelo Banco Central Europeu, quer em termos de dívida pública (que se estima num total de 18 mil milhões de euros), quer em termos de troca com a banca de títulos em carteira (que se calcula em cerca de 40 mil milhões). No Le Monde de sábado passado, Cécile de Corbière lembrava que a Irlanda, a Grécia e Portugal têm entre 7% e 10% dos seus activos bancários constituídos por empréstimos do BCE, enquanto a média europeia anda em 1,5%. Portugal apresenta assim, como há dias escrevia Helena Garrido no Jornal de Negócios, todos os sinais de um país que "está a ser governado a partir de Bruxelas e de Frankfurt. E que já está tudo preparado para o Governo fazer o pedido formal de ajuda financeira à Europa e ao FMI".
A questão, agora, é a de saber por onde passa a saída da crise. Só o Presidente da República e o PS têm legitimidade para ter ainda alguma iniciativa política, no sentido de levar esta legislatura até ao fim. Mas José Sócrates está politicamente incapacitado para o tentar com êxito, e Cavaco Silva não parece entusiasmado com a ideia. É por isso que, se não acontecer algo de inesperado, as eleições se impõem, reforçando a evidência tão esquecida da curta vida dos governos minoritários.
Neste contexto, a situação é - não vale a pena escamoteá-lo - muito difícil para o Partido Socialista. Porque, ou continua Sócrates, e as eleições serão inevitavelmente um julgamento da histórica "bancarrota" a que conduziu o País, não tendo ele de resto nunca ouvido o próprio PS em nenhum dos momentos em que isso se impunha absolutamente.
Ou se faz uma pausa - como bem sugeriu José Medeiros Ferreira - para pensar, renovar e revitalizar o PS. Tentando, com uma nova liderança, retomar os seus valores patrimoniais mais importantes (e tão esquecidos), conjugando-os com uma visão de futuro que dê respostas credíveis às enormes dificuldades que vivemos.
Anunciam-se tempos de emergência patriótica. O País tem de ser colocado acima, e bem acima, dos partidos. Só um governo que esteja à altura desse imperativo será capaz de mobilizar os portugueses e de relançar Portugal. E de, ao mesmo tempo, nos reposicionar com dignidade numa União Europeia onde há muito a fazer, e onde se vai continuar a jogar muito do nosso destino colectivo.
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1813506&seccao=Manuel

23 de Março de 2011

Xutos e Pontapés
Este post foi corrigido. Na sequência de uma alerta para um erro de cálculo matemático nosso, a volta que o partido que se diz socialista vai ter que levar para não entrar em vias de extinção não é de 360 graus, mas sim de 180 graus. Então não se trata só de começar de novo. É começar de novo com gente nova.
Obrigado pela correcção.

segunda-feira, março 21, 2011
Nuclear Não, Obrigado
"Em Março de 1986, surgiu um artigo de nove páginas sobre a central nuclear de Chernobyl na edição inglesa da Vida Soviética, sob o título de "Segurança Total". Apenas um mês mais tarde, no fim de semana de 26-27 de Abril, ocorreu naquela central o pior acidente nuclear do mundo - até agora."
James Bellini, High Tech Holocaust in Anthony Giddens, As Consequências da Modernidade, Oeiras, Celta Editora, 1998, p. XI

Dia Mundial da Árvore

Nota: Foto copiada do blogue Calçadão de Quarteira
Uma associação a merecer todas as melhores atenções neste dia, por toda a visibilidade que procura dar, no melhor dos sentidos, à defesa e promoção das Árvores de Portugal. Visite aqui: http://www.arvoresdeportugal.net/;

sábado, março 19, 2011
Imagens do Protesto Contra as Portagens na Via do Infante

Carros com cartazes afixados em protesto contra a introdução de portagens

Em marcha pela Via do Infante. Trânsito andou... parado e paradinho.

Saí do Parque das Cidades pelas 15h30m. Regressei pelas 18h30m. Vai ser assim no futuro na EN 125, a estrada dos pobres e remediados. Os ricos e desafogados circularão de estrada larga pela Via do Infante. As desigualdades sociais também se acentuam por aqui.

Até Já!
Porque o Algarve não pode ser uma coutada dos partidos políticos. Comparece. A tua presença conta. E sim. Este não deve ser só um protesto contra a introdução das portagens, mas também contra a inacção dos políticos algarvios. E isto não é nenhum sentimento anti-partidário. Pelo contrário. Os partidos políticos fazem mais falta do que nunca. Que não se confunda a falta que fazem os partidos há democracia com a inépcia da maior parte dos políticos que habitam actualmente no seu interior.
Adenda: Absolutamente lamentável o que se está a passar no topo do poder da Região de Turismo do Algarve. Com políticos, partidos e seus preferidos pelo meio, obviamente.

sexta-feira, março 18, 2011
Livros
Sinopse:
A ideia central do livro é a de que vivemos num momento de ruptura no interior da própria modernidade - ruptura semelhante àquela que a modernização acarretou para as práticas feudais, provocando o surgimento da civilização industrial. Já a presente ruptura não implica o fim, mas antes uma reconfiguração da sociedade moderna, que assume novos contornos e se transforma no que o autor denomina 'sociedade (industrial) de risco'. O advento dessa nova modernidade opera mudanças radicais na política, na economia e no comportamento, na medida em que a produção social de riquezas se faz acompanhar, cada vez mais, de uma produção social de riscos - da instabilidade dos mercados às catástrofes ambientais e ao terrorismo.
Ver por exemplo aqui:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22165143

Algarvios Fazem Ouvir a Sua Voz No Sábado
Todos juntos pela recusa da introdução de portagens na Via do Infante. Se os políticos do Algarve privilegiam os interesses partidários em detrimento do interesse dos algarvios não resta mais nada do que os próprios cidadãos tomarem o destino nas suas mãos. Sábado, 19 de Março, pelas 16 horas. Comparece. A tua presença conta.

quinta-feira, março 17, 2011
Petição Pela Demissão do Senhor Primeiro Ministro de Portugal
Para: Assembleia da República
Profundamente desagradados com as políticas injustas, insensíveis e incompetentes levadas a cabo pelo actual Governo, vimos, na qualidade de cidadãos deste país, exigir a demissão imediata do sr. Primeiro-Ministro José Sócrates e de toda a sua equipa ministerial por meio de qualquer um dos mecanismos democráticos previstos para o efeito.
Assinar aqui:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N6551

Algarvios Fazem Ouvir a Sua Voz No Sábado

terça-feira, março 15, 2011
Petição Pela Demissão do Senhor Primeiro Ministro de Portugal
Para: Assembleia da República
Assinar aqui:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N6551

Petição Pela Demissão do Senhor Primeiro Ministro de Portugal

Algarvios Fazem Ouvir a Sua Voz No Sábado
Todos juntos pela recusa da introdução de portagens na Via do Infante. Se os políticos do Algarve privilegiam os interesses partidários em detrimento do interesse dos algarvios não resta mais nada do que os próprios cidadãos tomarem o destino nas suas mãos. Sábado, 19 de Março, pelas 16 horas. Comparece. A tua presença conta.

segunda-feira, março 14, 2011
Um Espectro Percorre a Europa: O Espectro do Austeritarismo
14 de Março de 1883.

Petição Pela Demissão do Senhor Primeiro Ministro de Portugal

Governar Contra o Povo
Adenda: Marcelo Rebelo de Sousa dizia hoje na TVI que vai haver eleições antecipadas "mas nem é pela manifestação", essa coisa, provavelmente, para o tutólogo de serviço, irrelevante e irrisória. É simplesmente porque Sócrates provocou a crise política ao não negociar o PEC IV com o PSD. Ele mesmo Marcelo, que tinha decretado a crise política só no final do ano. Por taticismo político pois claro. Malditas sondagens.

sábado, março 12, 2011
O Governo de Sócrates e O Governo da Rua
2. A resposta popular (sobretudo das classes médias espremidas e frustradas) foi um exemplar exercício de cidadania. Espontaneamente e organizadamente milhares de pessoas sairam à rua para dizer que o linguajar político do dia à dia televisivo não corresponde minimamente à realidade quotidiana da vida das pessoas. Nos discursos das pessoas surgiam palavras de ordem como precariedade, desemprego, desespero, vida sem condições de existência, ausência de perspectivas de uma vida futura digna e de uma sociedade decente, mudança, começar de novo, continuar a luta. Hoje uma parte significativa do povo português deu motivos para o despoletar do sentimento do orgulho de ser português. Não sei se deram por isso, mas para além dos Homens da Luta, participaram Fernando Tordo, Rui Veloso e Vitorino. Hoje ouve um cheirinho à nostalgia de Abril.
3. Do lago do governo, em dia histórico, vieram as tradicionais indecências da já frágil democracia. De quem mais poderia ser? O ministro Maquiavel pois claro. Tudo bem, diz tal figura, as manifestações de rua são legitimas, mas não se ganha nada com demagogias de reclamar contra a classe política e as instituições políticas. É óbvio que esta maravilhosa manifestação de protesto pacífico não vai perdurar indefinidamente e que o mito do povo português ser um povo de "brandos costumes" não passa disso mesmo, de um mito. Se o governo não cair rapidamente e não formos para eleições já rapidamente e em força, o sistema social da democracia fica sem válvulas de escape que impeçam a revolta ou mesmo a revolução. Depois não se admirem do Rossio e da Avenida da Liberdade serem a nossa Praça Tahir. Eu não ficaria nada surpreendido.
Adenda: Em Loulé não há jovens, não há precariedade e nem há desemprego. Há um conjunto de burguesinhos mais ou menos bem instalados. Por aqui também se vê a vitalidade democrática de um determinado meio social.

Em Protesto

sexta-feira, março 11, 2011
Este Blogue Apoia o Protesto De Todos Aqueles Que Vivem à Rasca
Amanhã é dia de alegria...para todas as gerações...

A Merda Que Tresanda Por Todos os Lados

Ainda a "opinião dos mercados"

quinta-feira, março 10, 2011
A Opinião dos Mercados

O PS hoje é isto
A oposição à direita por taticismo suporta isto, a esquerda detesta isto mas não quer fazer cair isto, e o país não deveria aguentar mais isto.

quarta-feira, março 09, 2011
Das Desigualdades Educativas e Sociais
"Estudantes à Saída do Secundário" é o resultado do inquérito a 57,9% dos alunos matriculados (45 472) em 691 escolas com ensino secundário. O estudo do Observatório dos Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES) e do Gabinete de Estatísticas e Planeamento da Educação (GEPE), do Ministério da Educação, conclui que quanto mais elevadas são as habilitações dos pais melhor é o desempenho dos filhos.
Pouco mais de um terço dos alunos cujos pais só frequentaram entre o 1º e o 3º ciclo tem médias acima dos 15 valores enquanto mais de metade dos estudantes oriundos de famílias com ensino superior ou secundário obtiveram igual classificação. Entre os que atingiram notas de mérito, a relação entre escolaridade da família e desempenho dos alunos é também quase linear. Mais de 18 valores é um patamar que só 2,2% dos estudantes de famílias com o 1º ciclo atingem, enquanto, entre os adolescentes com pais licenciados, a percentagem das mais altas classificações ultrapassa os 12%."
Ver mais aqui: http://www.ionline.pt/conteudo/109228-12-ano-as-melhores-notas-dependem-mais-dos-pais-

terça-feira, março 08, 2011
Retratos do Carnaval de Loulé - Imagem II

Sócrates à Rasca
Eu começava a pensar num bom sítio para exílio...

Retratos do Carnaval de Loulé - Imagem I

Para Uma Teoria da Conquista dos Direitos Sociais

domingo, março 06, 2011
A Luta é Alegria
Depois da música "geração parva" ter provocado a reunião das consciências descontentes da "geração à rasca" produzindo assim uma espécie de passagem marxista da "classe em si" para a "classe para si", Os Homens da Luta ganharam agora o Festival da Canção com "A luta é alegria". Tudo se conjuga para a hecatombe final. Se eu tivesse no lugar de Sócrates ia pensando num bom lugar do mundo para ir para o exílio. A convulsão Grega chegou a Portugal. Por aqui no Macloulé fui avisando, já desde há alguns anos que o sentido político destas desastrosas políticas só podia ter este fim. Mas o Macloulé não é a Presidência da República. E de qualquer das formas a opinião dos cidadãos não conta nada hoje para o "sistema" (com aspas) institucionalizado da política.

sexta-feira, março 04, 2011
Sobre as Portagens da Via do Infante
Já estão em construção os pórticos na Via do Infante. Segundo o blogue Calçadão de Quarteira, em Loulé, os alicerces dos Pórticos já foram colocados. O Dr. Emídio fez o que todos os outros intervenientes do "sistema" (com aspas) político fizeram. Fingiram que estavam do lado das populações para salvarem a sua face e foram consentido sempre dentro do "sistema" (com aspas) as tropelias do governo de Sócrates face às expectativas dos Algarvios.
O máximo de hipocrisia foi a negociação dos Presidentes de Câmara com o Secretário de Estado de Sócrates, sobre a localização dos pórticos, no dia seguinte a gritarem alto e a bom som que não queriam portagens no Algarve, no "tal" Fórum que reuniu a intelectualidade política da região.
A Comissão de Utentes fez o que pôde e não pôde para dizer aos algarvios e outros ilustres que a 125 é uma rua (o que está à vista de qualquer ser humano normal com dois palmos de testa). Organizou um mini protesto inicial de rua. Vestiu o facto de engenharia química para sensibilizar a senhora governadora civil que fez questão em não receber em mão directas a prenda de Natal. Fez petições on-line. Falou com ministros e secretários de Estado. Subiu a Mãe Soberana para sensibilizar os ilustres algarvios que foram à missa no dia que presta homenagem aos mortos das estradas (ironia das ironias). Organizou um Fórum (de que nada resultou) para obrigar os cépticos a aderirem à voz dos outros. Fez reuniões com partidos, personalidades e forças vivas da região. Construiu folhetos, desenhou símbolos, recorreu ao facebook e ficou um pouco deslumbrada com a adesão dos ilustres importantes do "sistema" (com aspas) que entretanto iam aderindo, entre a timidez e a vergonha, aos actos de protesto.
Aqui no macloulé fui avisando que perante um "sistema" (com aspas) político altamente conservador e que apenas consegue olhar para os seus umbigos e defender os seus interesses, através dos interesses partidários, só o protesto massivo de rua poderia ter dado alguns resultados. Infelizmente, nos dias de hoje, só a rua consegue construir movimentos sociais que levem à transformação social. A "Rua Árabe" provou isso e a "geração à rasca" também já descobriu que perante a recusa do sistema político em se colocar ao serviço do interesse público não há outro caminho. Até Soares, que galvanizou multidões na Fonte Luminosa alerta hoje para o "perigo" das manifestações anti-democráticas do facebook. Para além de mostrarem que estes protagonistas da História não percebem nada das transformações sociais do mundo actual, este tipo de declarações são ultra-significativas da miséria política que reina por aí em termos de concepções de democracia. Uma desgraça. Um dia esta história acaba mal. E tem muito poucas probabilidades de acabar bem.

A Decadência do Socialismo Do Dr. Soares
Em 2011, o país chegou a uma situação de pré-falência, a desigualdade aumentou, os salários diminuíram, os serviços sociais pioraram, o desemprego não pára e até a universidade, coitada, não melhorou muito. Depois de ouvir mentiras sem desculpa sobre a "modernização" de Portugal e o maravilhoso poder da escola, a "geração Deolinda" (desculpe o nome) deu por si sem futuro: sem um futuro imediato ou mesmo longínquo. É compreensível que se revolte e que, na sua revolta, inclua o regime de ponta a ponta. O sr. parece indignado que ela não abra uma excepção para nada, nem para ninguém. Só lhe pergunto como distinguiria ela entre a guerra civil do PSD (que, de resto, já recomeçou) e a desgraça a que nos trouxe o longo e miserável Governo do PS?
O sr. não poupa os promotores da manifestação, marcada pelo Facebook para 12 de Março. Para si, essa gente é "perigosa, anti-democrática e niilista". "Quer ela alguma coisa mais do que o caos?", pergunta o sr. Ou, como a seguir sugere com desconfiança, "espera" talvez que "alguém" (evidentemente um "chefe", e um chefe autoritário) lhe venha por milagre indicar "o caminho" (da ditadura, claro). Gostaria de o avisar de que essa gente "perigosa, antidemocrática e niilista" é um puro produto da sua imaginação. E de que no dia 12 de Março ela irá tranquilamente à Avenida da Liberdade, não para pedir a ressurreição de um tiranete qualquer, mas para protestar contra a maneira como o PS e o PSD governaram Portugal em plena impunidade durante quase quarenta anos. Com os resultados que se vêem.
Seu incondicional admirador, V.P.V

quinta-feira, março 03, 2011
Marias e Joãos No Maior Carnaval Do Mundo
Sempre maravilhosa a música, a dança, a cultura, a beleza, a alegria, do maior carnaval do Mundo. Um bom carnaval para todos!

Sócrates Disse Isto

Do Descaramento
Contrariando todas as promessas feitas durante a campanha eleitoral, o governo do PS vem impor aos algarvios e utentes da Via do Infante mais um imposto, que irá sobrecarregar todos os trabalhadores e empresários que se deslocam para trabalhar, criando uma situação de estímulo ao fecho de muitas pequenas empresas e ao aumento de desemprego que pode atingir, neste primeiro trimestre, cerca de 15% da população activa no Algarve”.
Para perceber o título do post é preciso ver o contexto aqui:
http://calcadaodequarteira.blogspot.com/2011/03/portagens-na-via-do-infante.html

quarta-feira, março 02, 2011
Grafittis

Pensar o Mundo IV

terça-feira, março 01, 2011
Sobre as Portagens Na Via do Infante
Macário Correia, Presidente da AMAL, no jornal O Algarve

Estabilidade
