A destruição do dito Estado Social faz-se com o discurso da "necessidade" de preservação e "salvação" do dito Estado Social. Sócrates assume as "inevitabilidades" em nome da necessidade de manutenção do Estado Social e o governo Inglês vai despedir perto de 450000 (sim, com quatro zeros) funcionários públicos em nome do Estado Social. Os primeiros a explodir com a "salvação" do Estado Social foram os Gregos, agora com mais energia os Franceses e mais dia menos dia, os Ingleses. Um pouco por todo o lado as pessoas reagem à reacção dessa entidade abstracta que está em todo o lado e em lugar nenhum que se convencionou chamar de "mercados". É a democracia que está em causa. No novo paradigma governativo protestar em massa aparentemente não serve de grande coisa. Um fantasma percorre toda a Europa, o fantasma do autoritarismo. O protesto global não é parte do problema. Estou altamente convencido que é parte da solução. Guerra é paz. Crítica política é maledicência. Transparência democrática é conspiração. Neoliberalismo é Estado Social. Não, não estamos em 1984.
Grande post.Obrigado.
ResponderEliminarHá muito que me convenci que seria o capitalismo o sistema mais propenso a cumprir a sociedade-horror descrita por Orwell.