1. É maravilhosamente delirante ouvir Manuel Alegre a questionar a direcção das medidas do PEC III impostas pelo primeiro ministro que o apoia nas eleições Presidenciais que aí estão a chegar. Há dias em que as medidas são muitos duras e não podem prejudicar sempre os que menos têm e que menos podem. Outros dias, temos que ser "responsáveis" porque as medidas socialistas são "inevitáveis" e não haveria "alternativa" (quem diria?) ao pacote de medidas de direita "socialista". Outros dias ainda, é um silêncio aterrador perante grotescas injustiças praticadas pelo seu partido. Quem quiser perceber porque afundou a política partidária o país em que vivemos não poderia ter melhor espelho.
2. Cavaco e Silva. Peço desculpa pelo atrevimento. O dr. Cavaco e Silva, é mestre na arte de passar a responsabilidade para cima da vida alheia. Para o homem que raramente se engana e nunca tem dúvidas e que afirmou um dia que dois homens na posse da mesma informação, só por má fé, tomariam uma decisão diferente da do outro, a política em épocas de crise é uma coisa "irresponsável". O que conta são as coisas da vida das pessoas que isso da política é coisa que só atrapalha, presumo eu, a "vida do orçamento". O que Portugal precisa é de "consensos", de "responsabilidade", de uma espécie de "união nacional" que nos conduza a todos ao caminho da "salvação". O doutor Cavaco e Silva é um símbolo da II República. Não demitiu o pior governo dos últimos 36 anos nas inúmeras possibilidades que teve à mão em nome concerteza da salarazenta "estabilidade nacional", agora não há "estabilidade" que nos valha.
3. Última nota para o Bloco de Esquerda. A alegre e precipitada escolha do alegre candidato presidencial que saiu lado a lado com Sócrates em Coimbra, em vésperas das eleições legislativas de 2009, fez das eleições de 2011 um alegre passeio do homem da pequena e alegre vila de Boliqueime. O povo português não merecia tamanha esquizofrenia.
2. Cavaco e Silva. Peço desculpa pelo atrevimento. O dr. Cavaco e Silva, é mestre na arte de passar a responsabilidade para cima da vida alheia. Para o homem que raramente se engana e nunca tem dúvidas e que afirmou um dia que dois homens na posse da mesma informação, só por má fé, tomariam uma decisão diferente da do outro, a política em épocas de crise é uma coisa "irresponsável". O que conta são as coisas da vida das pessoas que isso da política é coisa que só atrapalha, presumo eu, a "vida do orçamento". O que Portugal precisa é de "consensos", de "responsabilidade", de uma espécie de "união nacional" que nos conduza a todos ao caminho da "salvação". O doutor Cavaco e Silva é um símbolo da II República. Não demitiu o pior governo dos últimos 36 anos nas inúmeras possibilidades que teve à mão em nome concerteza da salarazenta "estabilidade nacional", agora não há "estabilidade" que nos valha.
3. Última nota para o Bloco de Esquerda. A alegre e precipitada escolha do alegre candidato presidencial que saiu lado a lado com Sócrates em Coimbra, em vésperas das eleições legislativas de 2009, fez das eleições de 2011 um alegre passeio do homem da pequena e alegre vila de Boliqueime. O povo português não merecia tamanha esquizofrenia.
Sou um rapaz ainda novo para me sucumbir à ideia de que "as coisas são assim" e "a política é assim". Quanto mais oiço estes cantares da resignação comodista, mais me convenço todos os dias de que o problema é nosso, que permitimos e achamos nada poder fazer.
ResponderEliminarQuando Cavaco foi eleito em 2006, já eu andava atento ao que me diziam aqueles que me querem governar, e este prometeu ser um agente mobilizador da economia, protector dos mais necessitados e regulador das nossas instituições. Apesar do político não profissional que disse não ser, cumpriu na perfeição essa função patenteada pelos tais políticos profissionais que já nos habituaram a esquecer as promessas que fazem. Não terá o meu voto.
Acredito porque quero acreditar que podemos fazer mais e melhor, acompanhando, avaliando e propondo novas soluções. Acima de tudo, fazendo diferente.
Alegre é mais do mesmo.
Algumas coisas que o Snr. João diz até concordo com elas, mas que candidato afinal é melhor do que Alegre embora se saiba que Cavaco que está em campanha permanente esteja muito próximo de nos estremecer por mais cinco anos. O Snr. Francisco do PCP é a alternativa ? Ou mesmo o excelente homem da AMI que não nasceu para estas coisas mas sim para outras ? Diga então de sua justiça . D.A.S.M
ResponderEliminarCaro D.A.S.M,
ResponderEliminarUtilizando uma linguagem futebolística agora um pouco fora de moda, porque o clube dos leões está numa fase má: "Só eu sei porque não fico em casa. Desta vez não tenho em quem votar". Vou lá por uma questão de cidadania, mas não sei o que lá vou fazer...
Benvindo sempre a este espaço que se pretende aberto.
João Martins
Não entendo porque se diz que Fernando Nobre não tem a competência necessária para nos representar...
ResponderEliminarLá vamos nós todos àqueles lugares comuns: são todos políticos, são todos iguais... ou não tem experiência nenhuma na política então não sabe como fazer melhor...
Mais uma leitura que vos deixo.
Bem haja