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quarta-feira, abril 14, 2010

Exposição Sobre o Abate de Árvores no Concelho de Loulé

Abate de Árvores na Praça da República

Dia da Árvore

Antes...



Depois...



5 comentários:

  1. Caro Amigo:

    Respondi ao seu amável comentário. Aguardo a sua reação, já que parece que temos pontos de vista com algumas diferenças.
    Um abraço

    L.A.

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  2. Caro João,

    A propósito do amável comentário que deixaste, no outro dia, num texto da Árvores de Portugal, sobre rolagem de árvores no Cacém...

    A ques­tão da manu­ten­ção das árvo­res orna­men­tais, no nosso país, pode ser vista, a meu ver, sob duas perspectivas.

    Assim, em pri­meiro lugar, pode-se argu­men­tar que falta legis­la­ção; legis­la­ção que impeça, por exem­plo, que qual­quer empresa, sem téc­ni­cos qua­li­fi­ca­dos, possa podar uma árvore em espaço público. Igual­mente, fal­tam, nas nos­sas cida­des, pla­nos de arbo­ri­za­ção, ou seja, linhas ori­en­ta­do­ras que indi­quem quais as melho­res espé­cies a plan­tar em fun­ção das carac­te­rís­ti­cas do local. Por­que os pro­ble­mas, com as árvo­res, evitam-se na hora de selec­ci­o­nar a espé­cie, e o número de exem­pla­res, a plantar.

    No entanto, sem que­rer meno­ri­zar os aspec­tos ante­ri­o­res, mudar as leis, ou criar novas, de nada serve se a men­ta­li­dade das pes­soas, face às árvo­res, não se alterar.

    Vive­mos num país onde, segundo vários espe­ci­a­lis­tas, vigo­ram algu­mas das melho­res leis de pro­tec­ção da natu­reza no espaço euro­peu. Mas num país onde des­res­pei­tar as leis é um modo de vida (a come­çar, mui­tas vezes, pelo pró­prio Estado que as criou), a exis­tên­cia de legis­la­ção, por si só, é insuficiente.

    Enquanto a mai­o­ria das pes­soas des­pre­zar as árvo­res e não com­pre­en­der a sua impor­tân­cia nas cida­des, todos os nos­sos esfor­ços serão em vão. É uma bata­lha de gera­ções mas, acre­dito, só assim se poderá ven­cer, um dia, esta guerra: edu­car os mais novos no amor pelas árvo­res! Pes­so­al­mente, con­fesso, já desisti dos mais velhos…

    O que se está a pas­sar em Loulé, ape­sar de tudo, pode­ria ter (ou pode vir ainda a ter) um lado posi­tivo. A cri­a­ção de um movi­mento de indig­na­ção popu­lar que pudesse obri­gar o poder polí­tico a alte­rar a sua forma de actu­a­ção face ao patri­mó­nio arbó­reo. Uma vitó­ria des­tas, em Loulé, seria o iní­cio de um pro­cesso longo, mas ainda assim um iní­cio, de algo que pode­ria ser­vir de exem­plo ao resto do país.

    O exem­plo deter­mi­nado dos mora­do­res da Rua Gon­çalo de Car­va­lho, em Porto Ale­gre, estou certo, tem ins­pi­rado mui­tas lutas nessa cidade e mesmo nou­tros locais do Bra­sil. Por­tu­gal pre­cisa de um exem­plo des­tes, é pre­ciso mos­trar às pes­soas que, nas cida­des, é pos­sí­vel, e dese­já­vel, con­vi­ver com as árvores.


    Abraço.

    P.S. - Espero que nos possamos conhecer, amanhã, na palestra sobre plantas invasoras e trocar, pessoalmente, algumas ideias sobre o que se passa em Loulé.

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  3. Caro Pedro Santos; não desista dos mais velhos... tanto eles como as novas gerações, precisam de ser alertados para a perseveração da Natureza. Sensibilizar e educar é preciso. Somos poucos é certo, no futuro, seremos muitos. L.F.

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  4. Olá Pedro,

    Infelizmente por motivos profissionais não vou poder estar. Teremos concerteza uma próxima oportunidade de beber um café e bater uma papo. Boa palestra!

    Abraço
    João Martins

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  5. Lamento que, uma vez mais o João não possa, fisicamente, estar presente. Tudo farei por aparecer depois das 16h com a segunda turma da tarde... será a única forma de poder ir à conferência!
    A hora marcada (15H)é mesmo para funcionário com despensa de serviço!!!

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