A minha Lista de blogues

segunda-feira, março 17, 2008

Pelos Direitos Humanos no Tibete: Pode um país como a China organizar os Jogos da Paz?

Diz Dalai Lama - Genocídio Cultural



Para a compreensão da tragédia de um povo



E como vão os Direitos Humanos pelo Mundo fora?

Relatório 2007 da AMI: Políticas do medo criam um mundo perigosamente dividido
23-May-2007

"Os governos poderosos e os grupos armados estão a fomentar deliberadamente o falhanço dos direitos humanos e crescentemente a criar um mundo polarizado e perigoso, disse a Amnistia Internacional hoje ao lançar o seu relatório de 2007, a sua avaliação anual dos direitos humanos em todo o mundo.

Através de políticas de visão estreita, incentivo ao medo e de divisão, os governos estão a minar a aplicação da lei e os direitos humanos, a alimentar o racismo e a xenofobia, a dividir comunidades, intensificar as desigualdades e a plantar as sementes de mais violência e conflitos,” disse Irene Khan, secretária Geral da Amnistia Internacional.

“As políticas do medo estão a alimentar uma espiral negativa de abusos dos direitos humanos na qual nenhum direito é sacrossanto e as pessoas não estão a salvo.”

“A 'guerra ao terror' e a guerra no Iraque, com o seu catálogo de abusos de direitos humanos, criaram divisões mais profundas e lançaram uma sombra sobre as relações internacionais, tornando mais difícil resolver conflitos e proteger os civis.”

Receosos pela desconfiança e pela divisão, a comunidade internacional foi frequentemente impotente ou teve pouca vontade ao enfrentar as grandes crises de direitos humanos em 2006, quer seja nos conflitos esquecidos da Chechénia, da Colômbia e do Sri Lanka ou nos de perfil mais elevado no Médio Oriente.

As Nações Unidas demoraram semanas a demonstrar a vontade de apelar a um cessar-fogo no conflito no Líbano em que, aproximadamente 1.200 civis perderam a vida. A comunidade internacional não mostrou qualquer vontade para resolver os desastres de direitos humanos resultando das restrições severas à liberdade de movimento dos palestinianos nos territórios ocupados, ataques impiedosos por parte do exército israelita e luta inter-facções no seio dos grupos palestinianos.

“O Darfur é uma ferida que sangra na consciência do mundo. O Conselho de Segurança das Nações Unidas está minado de desconfiança e duplicidade por parte dos seus membros mais poderosos. O governo sudanês está a protelar as medidas na ONU. Entretanto, 200.000 de pessoas morreram, 10 vezes mais estão deslocadas, e os ataques das milícias estão agora a estender-se ao Chade e à República Centro Africana.” disse Irene Khan.

Criando instabilidade de forma crescente desde as fronteiras do Paquistão ao Corno de África, grupos armados mostram a sua força e envolvem-se em abusos generalizados dos direitos humanos e do direito internacional humanitário.

“A menos que os governos enfrentem a injustiça de que se alimentam estes grupos, a menos que providenciem liderança efectiva de forma que consigam levar estes grupos a serem responsabilizados pelos abusos que cometeram e que estejam preparados para serem eles próprios responsabilizados, o prognóstico para os direitos humanos é negro” disse Irene Khan. "

http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=157&Itemid=112

Relatório de 2007 da Amnistia Internacional (AMI)



1 comentário: