Em Itália, os centros de pagamento de impostos e os funcionários tornaram-se alvos do protesto contra a austeridade. Em Livorno, têm estado a ser atacados com cocktails molotof, e noutras cidades estão a receber cartas armadilhadas e ameaças de bomba. No sábado, em Nápoles, um grupo de manifestantes envolveu-se em confrontos violentos com a polícia quando protestava frente a um edifício Equitalia, o centro de pagamento dos impostos. O primeiro-ministro condena os ataques e mostra-se solidário com os agentes dos impostos e o vice-ministro da economia afirma que “é impossível pensar que quando o estado pede aos cidadãos que paguem o que devem, seja considerado um inimigo”.
Os mais inconformados com o brutal aumento dos impostos são os pequenos empresários. Vários cometeram suicídio nos últimos meses. A imprensa italiana fala de um suícidio por dia, em média. Ontem, foram penduradas centenas de efigies numa das pontes do rio Tibre, em Roma, em memória dos que se têm suicidado por causa da crise.
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