Macário Correia , Mendes Bota e o Dr. Emídio, aqui pelos reinos do Algarve, a propósito da introdução de portagens na Via do Infante, têm vindo a querer convencer as populações que têm que comer as "inevitabilidades" decretadas pelo Dr. Passos Coelho. O PSD vende-nos a "inevitabilidade" da bondade de ir "mais longe que a Troika". O PS está amarrado à "inevitabilidade" da "vinculação" do acordo com a Troika. O afável (não sei que adjectivo será o mais pertinente) Presidente Silva, pede agora, pasme-se, aos portugueses para "não desistirem" de não se sabe do quê, provavelmente não desistirem de sofrer da doença "inevitável" originada pelos abençoados sacrifícios. Jerónimo de Sousa veio hoje denunciar, e bem, esta "operação resignação", qual apelo totalitário à paixão do sofrimento. E aqui o blogue macloulé faz questão de relembrar as boas almas que o "inevitável" é evitável. O discurso da "inevitabilidade" mais não é do que uma estratégia dos poderes instituídos para evitar a inevitabilidade (sem aspas) das populações mudarem este estado de coisas. Vai uma aposta em como o "inevitável" é evitável? Dadas as actuais circunstâncias isso é inevitável. É o ar do tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário