Não conheço todos os termos do "acordo" entre o Ministério da Educação e os Sindicatos. Mas é isto mesmo. É esta a função de um governante. A palavra acordo foi repetida por diversas vezes com prazer. Subjacente a esta veemência estava lá a ideia de negociação. Os sindicatos foram efectivamente reconhecidos no discurso da ministra como parceiros legitímos. O negócio foi concretizado a partir de cedências mútuas. Os professores foram reconhecidos como essenciais ao sistema de ensino e ao acto de ensino-aprendizagem. O "acordo" é reconhecido como não sendo perfeito, mas a ministra mostrou-se disponível para continuar a trabalhar com todos no futuro na direcção da melhoria do sistema de ensino. Isto não é apenas uma mudança de cosmética e camuflagem de sorrisos. Isto é uma efectiva mudança para melhor na atitude governativa. Nem todos assinaram o acordo? Isso nem sempre é possível. Fica a pergunta no ar: Porquê que não fez logo isto desde o início dr. José Sócrates? Esta é também uma grande vitória dos professores e dos sindicatos.
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