A reconstituição histórica a partir da voz dos protagonistas da História permite-nos sempre uma visão menos romanceada e mítica dos factos históricos. Naquele dia 25 de Abril de 1974 o soldado pediu um cigarro à Celeste e como ela não tinha cigarros deu-lhe um cravo que este colocou na espingarda. Imaginemos agora que a Celeste tinha um cigarro que daria ao soldado. Talvez a revolução que veio a ficar conhecida como revolução dos cravos nunca viesse a ter esta designação e o imaginário que temos da revolução de Abril não seria o que temos hoje. Com 86 anos neste 25 de Abril de 2019 a Celeste deixa um testemunho crucial para percebermos a História Contemporânea.
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