Este ano não festejo o 25 de Abril. Não me apetece. Não se pode festejar um regime que acabou com o marido, a mulher, a filha, o pai, o primo, o tio, a sobrinha, a irmã e a sogra a governar Portugal. Pressente-se (para ser ingénuo) que depois a família no poder tratará da vidinha dos militantes do partido e pode-se intuir ainda (para ser de novo ingénuo) que tratada a vida dos familiares e dos camaradas de partido é preciso tratar da vidinha dos amigos dos familiares e dos membros do partido. Já não falo da legalização do Galpgate e muito menos dos negócios legalizados dos advogados na Assembleia da República. A revolução de Abril não se fez para isto. O nepotismo e a endogamia não se podem confundir com democracia.
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