O Bloco de Esquerda está em choque com Mário Centeno. A Catarina, a Mariana, a Joana, o ideólogo Louçã e o deputado fanfarrão do Bloco de Esquerda do Algarve, entre outros ideólogos da inenarrável geringonça, não sabiam (nem sabem) que a estratégia do Governo de Costa passa pelo cumprimento do Tratado Orçamental, da obediência à ortodoxia de Bruxelas e pela execução de um Tempo Novo com uma evidente nova forma de austeridade. Não, os "revolucionários" do Bloco de Esquerda não sabiam nada disto e são agora apanhados de surpresa com a nova inevitabilidade de Centeno de evitar o "desequilíbrio do controlo orçamental". A hipocrisia das "esquerdas" no suporte às políticas da direita levadas a cabo pelo partido socialista não podem deixar de se explicar em parte pelo gosto da experimentação do mel do pote do poder. O Bloco de Esquerda fez do faz de conta a centralidade da sua política e esta gritaria mais uma vez não é para levar muito a sério. Catarina mais que uma atriz é uma trapezista do circo. No fundo esta malta revolucionária do BE pouco quer saber da destruição dos serviços públicos que estas políticas que suportam implicam. As sondagens dão-lhes a hipótese de entrar no governo nas próximas eleições (pelo menos por agora) e é isso que os faz mover. O resto são cantigas.
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