O Movimento de Cidadãos de Loulé em Defesa da Escola Pública vem por este meio denunciar que esta noite o gabinete da direcção do Agrupamento de Escolas Padre João Coelho Cabanita foi ocupado por três familiares de uma das crianças durante 30 minutos e só foi desocupado com a intervenção da GNR. A direcção da escola abandonou o respectivo gabinete justificando que já passava da hora de trabalho (enquanto o director esperava por uma resposta da DGEST que tardava em chegar) e que tinha que ir jantar, deixando os familiares de uma das crianças sozinhos no gabinete directivo, telefonando depois para a GNR a informar da ocorrência. O director da escola quis impedir a tia da criança em causa de estar presente no local invocando que a mesma não era encarregada de educação. Já entrados na terceira semana de aulas depois de uma orientação emanada da Direcção Geral de Estabelecimentos Escolares, ao fim da primeira semana lectiva, ao director da escola, não se percebe porque razão não dá seguimento a esta orientação emanada superiormente. Os pais das crianças que transitaram para o 3º ano e cujos filhos foram colocados numa turma do 4º ano (com uma turma do 3º ano só com 11 crianças na mesma escola) viram assim de novo goradas as suas expectativas depois de no dia 20 de Setembro de 2013 o director da escola ter informado publicamente numa reunião da associação de pais deste agrupamento escolar de que a solução para o caso teria chegado através da respectiva orientação da Direcção Geral de Estabelecimentos Escolares. Na sequência de mais de duas semanas de terrorismo psicológico e pedagógico praticado pela escola sobre as crianças e seus familiares informa-se que o pai de uma das crianças, João Martins, decidiu entrar de novo em greve de fome na próxima Sexta-feira (recorda-se que este pai já esteve em greve de fome em frente à escola nº 4 quase 48 horas seguidas) e os pais destas crianças vão fazer um apelo para a realização de uma manifestação à porta da escola nº 4 nessa mesma Sexta-Feira. dia 4 de Outubro, pelas 8h30m. Perante este caso da mais absoluta falta de humanidade por parte dos responsáveis educativos da escola e do Ministério da Educação, os pais das crianças envolvidas informam que irão recorrer a todos os meios, até às últimas consequências, para que os seus filhos sejam colocados correctamente no ano de escolaridade para o qual transitaram não admitindo de forma alguma que com uma turma com 11 crianças no 3º ano de escolaridade os seus filhos sejam colocados numa turma do 4º ano de escolaridade.
Ana Catarina Rodrigues
Elsa Martins
Fernanda Firmino Martins
Joel De Brito
João Martins
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