Os pais do Marlon ficaram destroçados. A academia seguiu como se o assassinato de um dos seus tivesse sido um fait-divers. Quando o relativismo moral é levado ao excesso e quando estar vivo ou estar morto se equivale a única coisa que resta é o aqui e agora. De uma academia que se deixou encantar pelas profecias de fé do neoliberalismo e que faz ciência do "empreendedorismo" não se poderia esperar outra coisa. Não se pode tomar a nuvem por juno mas a dimensão da coisa é verdadeiramente deprimente. Se alguém se espantava sobre o porquê dos estudantes não estarem nas ruas em massa face ao brutal ataque à democracia e às nossas vidas não poderia ter melhor resposta. Diga-se de passagem que a academia universitária nunca foi propriamente um bastião de defesa da democracia, muito pelo contrário. Mas era preciso chegar a tanto?
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