O seu a seu dono. O festival MED de Loulé no seu quarto ano de existência é um autentico sucesso de promoção e de divulgação cultural. Bem idealizado, bem organizado e com boa qualidade musical.
Aproxima as culturas numa época em que a islamofobia tem tendência a acentuar-se. Apoia-se na diferença, fomenta a interculturalidade, dá a conhecer o que de bom se faz noutras partes do mundo.
Loulé precisava de um evento assim. Aliás, precisava de quatro ou cinco deste género ao longo do ano.
A cultura é crucial ao desenvolvimento económico e social de um povo. Eleva o gosto, desenvolve o espírito, democratiza as oportunidades sociais.
Os cidadãos algarvios sofrem claramente uma forte desigualdade social face ao acesso à cultura comparativamente com as grandes metrópoles do país. Os grandes espectáctulos culturais não vêm à provincia.
O financiamento das actividades culturais é muito insuficiente. O desconhecimento da cultura "erudita" da maior parte da população aumenta as desigualdades sociais face à fruição das obras culturais.
Loulé foi nos primeiros seis meses de 2007 um autêntico deserto cultural. O festival MED foi o canto do cisne da cultura louletana.
Está de parabéns o municipío louletano pela "invenção" deste invento.
Falta agora dar consistência à política cultural da cidade. Sabemos que os recursos são escassos e que a cultura não dá votos mas é também por aqui que se elevam os gostos culturais da população Louletana.
É preciso um maior apoio à criação de clubes de teatro, de música, de leitura, de pintura, etc.
Fazer da vivência da cultura uma forma de vida.
A escola ganharia, os resultados escolares melhoravam e os cidadãos agradeciam .
O público do festival MED vem sobretudo da pequena burguesia citadina, com maior capital cultural que a maioria da população Algarvia.
É preciso arranjar uma estratégia para inculcar o gosto pelas coisas da cultura às populações que mais distanciadas estão da mesma e que se encontram sobretudo nas classes populares.
Só democratizando o acesso à cultura estaremos perante uma verdadeira politica cultural digna desse nome.
Sabemos que não dá votos e que os efeitos só se vêm no longo prazo, mas para isso é que servem os políticos.
Parabéns à organização do festival.
Fazer um festival para os intelectuais de fora ? Já reparou que em algumas noites poucas pessoas de Loulé a não ser funcionários da Câmara (por motivos óbvios ). De qualquer modo a Câmara tem mais dinheiro do que nunca podem-se dar ao luxo de fazer uma festança todas as semanas. É preciso é que a gente só porque vem de fora um grupo que nunca vimos na vida todos abrem a boca de espanto e dizem maravilhas. Aliás é fino dizer maravilhas dos outros. AOs da terra dão-lhes umas esmolinhas
ResponderEliminare vão com sorte. As eleições ja estão mais próximas. O próximo ´Festival já deve abranger toda a cidade e em vez de ser até as 2H00 como muita gente dse queixou vai passar a ser até às 5, tipo discoteca. Parabéns a Loulé. Não esqueçamos que as dez barraquinhas não cabem num cantinho da feira de Lagoa onde vão mais de mil artesãos. JOANA. -
João,
ResponderEliminarConcordo contigo ...!
Mas os preços não foram nada populares ...!
Um BOM FDS!
Um abraço da M&M & Cª!