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terça-feira, março 12, 2024

Sobre O Crescimento Do Chega No Algarve

«Aqui no Algarve o PS tem dominado nos últimos anos e há uma série de expectativas de vida da população que não foram satisfeitas. A saúde degradou-se a um ponto quase inimaginável, com a falta de médicos nos hospitais, com a urgência de Pediatria a fechar semana sim, semana não, a funcionar em Portimão numa semana, a funcionar em Faro noutra semana, e a Obstetrícia a mesma coisa», observou. Além de um serviço de saúde «muito degradado», os algarvios têm-se deparado com «falta de professores, falta de respostas na habitação, o aumento do custo de vida associado ao disparar da inflação, salários baixos, precariedade e desemprego associado ao principal setor da atividade que é o turismo e três crises económicas brutais desde o início do século XXI», exemplificou ainda o professor universitário. "A estes fatores juntou-se ainda, segundo João Eduardo Martins, «um certo autismo» do PS no Algarve, onde «não deu resposta às exigências das populações» em áreas como a Saúde ou as portagens da Via do Infante (A22). «Há aqui um conjunto de insatisfações múltiplas que o Chega soube potencializar», justificou, sublinhando que o partido liderado por André Ventura «substituiu os tradicionais partidos de protesto» como o BE e o PCP, que «deixaram de ocupar a rua no protesto» e «o Chega foi ocupando esse espaço». João Eduardo Martins considerou ainda que o PS acabou por ser penalizado como «grande partido de poder dos últimos anos» no Algarve. «Nas últimas eleições, o mapa do Algarve estava todo pintado de cor-de-rosa e houve aqui um certo deslumbramento com o poder, no sentido de um certo nepotismo, inclusivamente, partidário, clientelar e até familiar. E isso também ajudou o Chega neste discurso de nós contra eles», sustentou."

https://www.barlavento.pt/politica/sociologo-diz-que-vitoria-estrondosa-do-chega-e-voto-de-descontentes

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