Algo vai podre no reino da oligarquia do partido familiar-socialista que Governa a Câmara Municipal de Loulé. Pimpão (pai) bateu com a porta em ruptura com o executivo municipal governado por Vítor Aleixo e Pimpão (filho). Parece que existe a suspeita (que Pimpão - pai - diz ser recorrente) de que a Câmara Municipal da Loulé aprova projectos de construção de forma discricionária conforme o técnico que assina os projectos. A "dualidade de critérios" parece levar a que se for o projecto A, assinado por determinado arquitecto, o projecto é aprovado, mas se for o projecto B, assinado por outro arquitecto, o projecto já não é aprovado. A ser isto verdade o caso é de polícia e deveria ser investigado pela polícia judiciária e pelo Ministério Público. A bem da democracia e da boa gestão da coisa pública da cidade de Loulé. Já se sabia que a gestão da autarquia louletana por Vítor Aleixo é um perigo para a democracia. O que este episódio relevante na última sessão da Assembleia Municipal de Loulé vem demonstrar é que a cleptocracia que governa o concelho usa o secretismo, a protecção dos funcionários e do partido, em detrimento da transparência democratica e do serviço público aos cidadãos de Loulé. Não é nada que já não soubessemos. A governação de Vítor Aleixo é um bom exemplo de como o nepotismo familiar garantido capturou a democracia e de como quem não pertence à seita é prejudicado na sua vida pessoal e profissional. Existisse escrutínio sério da comunicação social e este caso ainda haveria de dar muito que falar.
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