Os cineastas e os homens do teatro de revista têm no caso de Tancos material mais do que suficiente para fazer uma nova comédia de elevado valor artístico. Desde a risota de um quartel onde está a tropa de elite não conseguir guardar o paiol de municões, à ridícula situação laxista do sítio das armas ter uma vigilância entre o rudimentar e o inexistente, ao facto dos ladrões após o roubo devolverem não só as armas roubadas mas até mais armas do que as que roubaram, um Ministro da Defesa que combina com os ladrões o "achamento" das armas, até ao estranho caso de ter sido a GNR de Loulé (?) a encontrar as armas na Chamusca (?). Um tipo até fica a bater mal. É um exemplo magnífico de como por vezes isso a que chamamos realidade ultrapassa a ficção. PS: Esqueci-me do "papagaio-mor do reino".
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