Houve um tempo em que no Portugal extremamente pobre da geração dos meus avós, com um Estado Social inexistente ou incipiente, se nascia em casa, debaixo de uma árvore ou ainda na carroça de burro com que se andava de terra em terra. Hoje, no Portugal desigual, assimétrico e do "défice mais baixo da História da democracia" nasce-se nas bombas de gasolina no meio do Alentejo, em Aljustrel, porque as políticas défice zero e as regras económicas e financeiras de Bruxelas assim o exigem. É assim na geração das vidas cativadas.
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