Os regimes democráticos não sendo isentos de imperfeições caracterizam-se por um tipo de dominação racional-legal como nos ensinou o grande sociólogo Max Weber.
Quer isto dizer que o que legitima a dominação dos dominantes sobre os dominados é a crença na legalidade e nos regulamentos instítuidos pela lei do Estado de Direito.
A separação do cargo do homem que o ocupa é assim uma das traves mestras da legitimidade dos regimes democráticos.
Infelizmente assim não o entendem alguns dos nossos mais conceituados autarcas que têm vindo a público recentemente com afirmações discursivas e práticas sociais muito preocupantes do ponto de vista da vida democrática, demonstrando alguns comportamentos mais conformes com as práticas políticas dos regimes autoritários.
Senão vejamos, Rui Rio "proíbe" a crítica social e política às entidades que sejam apoiadas financeiramente pela autarquia do Porto. Promove desta forma um rebanho de cordeirinhos obedientes pois se dizem o que pensam o "subsídio" da autarquia com toda a certeza que será retirado.
Alberto João Jardim quer um jardim exclusivamente para heterossexuais. Para este "dinossauro" da política portuguesa Sócrates anda a enganar os portugueses pois faz de conta que quer resolver os problemas económico-financeiros do país, mas o que ele quer mesmo fazer, qual visão conspirativa, é legalizar o casamento dos homossexuais sem que os portugueses se apercebam, quase como o fez com a substituição do Ministro dos Negócios Estrangeiros, contribuindo assim segundo o omnipotente Jardim para a "degradação moral da vida portuguesa".
Fernando Ruas quer "expulsar os fiscais do ambiente à paulada" "valorizando" desta forma as preocupações ambientais dos portugueses e aderindo ainda ao "apanhem-no vivo ou morto" tão do agrado de George W. Bush.
Pois é, é a democracia que vamos tendo. Se isto continua assim começa a ser preocupante e de certa forma um retrocesso em relação às conquistas de Abril de que tanto estes senhores acima referidos apregoam ter contribuido.
Boa semana e lembrem-se que a democracia não é um estado adquirido de uma vez por todas mas sim um processo em constante transformação.
João Martins
A democracia e a liberdade têm um grande pressuposto que é o respeito pelas ideias, opiniões ou comportamentos dos outros desde que esses mesmos não violem a nossa liberdade ou a de terceiros.
ResponderEliminarUm Abraço e boa semana,
Pedro Gonçalves.
"A democracia não é um estado adquirido de uma vez por todas mas sim um processo em constante transformação."
ResponderEliminarGostei da tua definição!
Um abraço e claro ....
Bjks da Matilde
boa
ResponderEliminarepa alguem sabe porke ke o co adrianse se demitiu sff?
ResponderEliminarNão há dúvida que os Snrs Jardins e Ruas de Portugal dão uma má imagem da Democracia levando os meios de comunicação de «caca», que os há a aproveitar para baralhar os incautos. O que é certo é que por enquanto não sõa muitos os que levam estes senhores a sério. Já todos viram em que areias movediças eles se agitam. O Snr Sócrates quer se goste ou não dele é já um dos grandes políticos dos últimos 30 anos. É preciso coragem para mecher em tanta coisa que aos nossos olhos pareciam intocáveis e afinal estão sendo mudadas lentamente. Oxalá o homem consiga vencer os ventos e marés que o tentam demover. Uma boa tarde de Verão para este simpático blog.- António
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