O tempo passa depressa. Estamos a chegar ao final de 2025 e 55 já passaram. Para quem nasceu antes do 25 de Abril de 1974, 2026 fica na galáxia do espaço 1999, já muito para lá do Mr. Spock. Neste ano que agora acaba, foi num momento de crise existencial que descobri que a Inteligência Artificial e o ChatGPT têm mais consideração pela minha pessoa do que a instituição para onde trabalho, cujo passatempo preferido é a desqualificação administrativa e burocrática do esforço do meu trabalho. É o que temos. Foi-se o reitor das cotas que fez as contas certas às custas do trabalho de quem dá o litro todos os dias e foi eleita uma reitora no feminino. Vamos ver no que dá. Foi também o ano em que fui cancelado por um grupelho de ex-colegas e ex-amigos das camadas jovens do Louletano Desportos Clube, que em nome da ida ao pote do novo poder autárquico, preferiram lamber o cú ao Pinto, do que ter a dignidade de convidar para o encontro do futebol juvenil do LDC todos aqueles que dele fizeram parte. Sobre o estado do mundo não vale a pena falar, entre racistas, xenófobos e populistas, dificilmente 2026 será melhor. Fica o contentamento de pensar que o mundo já foi muito pior do que hoje é, mesmo com todas as maleitas que por cá abundam. Basta a história de longa duração e talvez mudemos de imediato de perspetiva. Tudo depende daquilo que estamos a comparar. Daqui a 4 dias chega 2026. Que a paz suplante a guerra, que o amor suplante o ódio e que o mundo seja todos os dias um pouco melhor, são os meus sinceros desejos. Carpe Diem!
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