Exmo Senhor Administrador da empresa municipal Loulé Concelho Global, EM,
Dr. Rui Guerreiro,
Venho por este meio reclamar e mostrar a minha indignação pelo abuso de poder sobre os cidadãos de Loulé, neste caso sobre a minha pessoa, por parte da empresa municipal, Loulé Concelho Global, EM.
Na tarde de 3 de Setembro de 2025, estacionei o carro na Avenida José da Costa Mealha pelas 17 horas e fui ao multibanco levantar dinheiro uma vez que não tinha moedas disponíveis para pagar o parquímetro, como muitas vezes faço. Levanto dinheiro em notas (as máquinas multibanco não dão moedas) e compro uma água ou o jornal para poder pagar o parquímetro com os trocos em moedas. Qual não foi o meu espanto que ainda não tinha conseguido levantar dinheiro nas caixas multibanco e quando me apercebo, passado nem cinco minutos de estacionar, já tinha um auto de infração na minha viatura no valor de 19 euros e 20 cêntimos.
Disse ao agente em causa que estava junto do carro, S. Correia, que tinha ido levantar dinheiro ao multibanco para pagar o parquímetro e que achava inaceitável o que este estava a fazer e este respondeu-me que não era advinho, e mandou-me ir protestar para a porta da Câmara Municipal de Loulé, em alusão à minha prática política anterior em outras ocasiões de participação em protestos e manifestações à porta da Câmara Municipal de Loulé, dizendo-me taxativamente que eu era doente mental.
Perante os fatos aqui descritos perguntava ao senhor Administrador Rui Guerreiro se a empresa municipal Loulé Concelho Global, EM, ainda é, apenas e só uma empresa que recorre à polícia municipal para exercer as suas competências, ou se já evoluiu para polícia política municipal.
Para além disso penso que os agentes de policia municipal prestam um péssimo serviço aos cidadãos de Loulé, à democracia e ao desenvolvimento económico do concelho, pois contribuem para afugentar os cidadãos do centro da cidade. Como ilustra o meu caso, estacionei o carro para ir pagar o parquímetro, ir lanchar numa pastelaria, comprar o jornal e comprar material escolar numa papelaria, tudo isto na Avenida José da Costa Mealha e acabo a ser ostracizado e ofendido por um agente da polícia municipal, por pagar uma multa de 19 euros e 20 cêntimos e por ter ido fazer as compras ao Mar Shopping onde não pago estacionamento, ninguém me ostraciza e posso manter o meu bem estar e sanidade mental.
Por tudo isto, penso que a Loulé Concelho Global, EM está a precisar de uma reconfiguração total no seu modo de atuação que vai desde o modo como trata os cidadãos residentes em Loulé, até talvez à forma como recruta e dá formação aos seus agentes.
Com os melhores cumprimentos
João Eduardo Martins
Nascido e residente em Loulé
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