Amanhã regressa a escola no Ensino Secundário. Professores e alunos vão ser obrigados a regressar, sem escolha, pelo governo de criminosos do Dr. Costa. Aparentemente isto parece não perturbar ninguém. Num centro de uma pandemia cujo número de mortos e de infectados não para de subir ganhou a narrativa do "temos que aprender a conviver com o vírus" como se cada um de nós não pudesse contagiar cada um dos outros e como se cada um dos outros não pudesse contagiar cada um de nós. Como se o vírus não pudesse ser mortal. Como se o contágio não pudesse vir a crescer exponencialmente. Como se nada disto se estivesse a passar. O representante dos Directores de Escolas, já colado ao discurso do Governo, lá vai dizendo um pouco embaraçado que "não há risco zero". Nunca o poder de Estado condicionou tão decididamente a vida dos indivíduos e nunca foi tão preciso indivíduos livres a pensar pela sua própria cabeça. Parece que temos o contrário. A irresponsabilidade colectiva assente no cada um tem que ser responsável por si é aquilo que parece estar a vencer por estes dias. Costa e Marcelo lavam as suas mãos do crime de Estado. Como Pilatos. Ou não fossem os verdadeiros artistas.
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