Este Vítor Aleixo é assim uma espécie de uma versão política mais rebuscada do gajo das malas do Chega. Quem não o conhece que o leve. Um espertalhão, há medida do Dr. Costa. As necessidades dos doentes algarvios que se lixem. Uma sabichão. A última foi a construção de casas para ricos e a perseguição às casas de madeira dos pobres. Agora o indeferimento do Centro Oncológico. Mais um socialista sábio. Daqueles que sabe bem o que é bom para os outros. O Zé Povinho é que paga. Neste caso os doentes com cancro, que para além das suas doenças graves são expulsos da região se quiserem fazer tratamentos.
Loulé, 24 de Janeiro de 2025, Café Calcinha. Onde o meu pai passava o tempo a jogar aos dados, às cartas e ao dominó com os amigos e onde o meu avô passava todos os dias de bicicleta para a corporação de bombeiros de que fazia parte, onde hoje é um restaurante chinês, na Avenida José da Costa Mealha. Na esplanada, a estátua de António Aleixo a fazer recordar as suas quadras.
No meu caso não só estou com a carreira estagnada (com maus tratos institucionais de desclassificação administrativa na avaliação de desempenho) e como se isso não bastasse, estou numa área cientifica institucionalmente menorizada e castrada por toda a espécie de ambições totalitárias. Um Karma.
Quando tu vives num ambiente de trabalho que te faz lembrar o Zeca Afonso. Quando resta pouco talvez a música seja uma forma de resistência. Clicar e ouvir. Mais atual do que nunca. Os vampiros!
O Blogue Macloulé fez este mês de Janeiro de 2025, 19 anos. Já resistiu à era do facebook, do twitter, do instagram e da inteligência artificial. Passou pelos governos socialistas de Sócrates e Costa e pelo governo austeritário de Pedro Passos Coelho. Viu nascer e morrer a Geringonça. Assistiu ao miserável declínio dos partidos de esquerda (PCP e Bloco de Esquerda). Acompanha atentamente o governo de Montenegro e o crescimento da extrema-direita de Ventura. Passou por uma pandemia global, a invasão da Ucrânia pela Rússia, o genocídio israelita em Gaza. A ascenção de Trump e o ataque ao Capitólio. A queda de Lula e o reinado de Bolsonaro. A queda de Bolsonaro e a ascenção de Lula. O Brexit e o declínio acentuado da União Europeia. Interveio na luta contra o arborícidio na cidade de Loulé, o fecho de urgências, a luta contra as portagens na Via do Infante e fez a luta contra a exploração de petróleo do Algarve. Passou pela tragédia pessoal e pelas partidas que a vida nos prega, pela alegria nacional de ver o pontapé do Éder contra a França que nos deu o único título europeu. Divulgou livros, criticou governos, foi indecentemente atacado pelas gentes dos partidos locais, com a verme boataria lançada na paróquia. Ataques sucessivos do partido sobre o indivíduo, a forma mais vil e cobarde de eliminar quem se opõe politicamente aos interesses das gentes do partido, em que a seita foi mobilizada para atacar em grupo, como se de um rebanho bem instruído se tratasse. Foi desrespeitado na sua cidadania pelos autarcas no poder, Aleixos, Serucas e companhia limitada, e etc, etc, etc. Com o espírito do tempo e uma saúde em declínio, caminha para os 20 anos a festejar no próximo ano. Como diz a canção de Jorge Palma "enquanto houver estrada para andar a gente não vai parar". Escrever é uma forma de resistência aos tempos violentos que correm e a uma sociedade muito, muito, doente. A escrita, a leitura e a música, três elementos culturais fundamentais que me ajudaram a manter de pé. Blogo, logo existo. Assim será até ao fim da minha vida. Fora da escrita e das regras da academia que o mesmo é dizer, livre do rigor da ciência para dizer o mundo em palavras e salvar a alma. Até que a voz me doa.
Revisitando a minha carreira futebolística, dei com um site brasileiro que me fez recordar alguns colegas de equipa no Louletano Desportos Clube. Mauricinho, Milton Mendes, Elói, Tonanha, Rui Esteves, Anselmo e Vítor Pontes. Para se ter uma ideia do que era a equipa do LDC em finais dos anos 80, Mauricinho foi campeão do mundo de juniores pelo Brasil, Elói foi campeão nacional pelo Futebol Clube do Porto, Rui Esteves chegou a jogar no Benfica de Artur Jorge, Tonanha foi um craque incontornável na primeira divisão pelo Boavista e pelo Salgueiros, Milton Mendes andou vários anos na Primeira Divisão, Anselmo foi campeão do mundo de clubes pelo Flamengo, Vitor Pontes foi um enorme guarda-redes do Vitória de Guimarães e etc, etc, etc. A lista de grandes jogadores nesses anos é bem vasta. Um período áureo do LDC que esteve quase a subir à Primeira Divisão Nacional e que nunca mais se voltou a repetir.
"Nascido na Póvoa de Varzim a 25 de Novembro de 1845, Eça de Queiroz é autor de alguns dos mais notáveis romances portugueses do século XIX, como O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Relíquia ou Os Maias, a sua obra-prima. Pioneiro do romance realista e grande renovador da ficção portuguesa, os seus livros oferecem um retrato fiel, mas simultaneamente crítico e mordaz, da sociedade do seu tempo.
Eça formou-se em Direito em Coimbra, onde conheceu outros representantes da Geração de 70, incluindo Antero de Quental, um dos autores envolvidos na criação colectiva dos poemas de Carlos Fradique Mendes, divulgados na imprensa em 1869. Com Ramalho Ortigão, publicou depois O Mistério da Estrada de Sintra e as crónicas satíricas de As Farpas.
Em 1872, Eça iniciou a sua carreira diplomática, tendo ocupado o posto de cônsul sucessivamente em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Carlos Reis, especialista na sua obra, observa que o facto de o escritor ter passado boa parte da sua vida fora de Portugal o levou a “vive[r] essa ausência como estímulo e até como condição privilegiada para lançar sobre ambas – a pátria e a língua – um olhar crítico e potencialmente regenerador, como nenhum outro houve na nossa história cultural”.
Eça morreu a 16 de Agosto de 1900, na sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris, onde ocupou o seu último posto consular. Teve um funeral de Estado e foi sepultado no Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa. Em 1989, os seus restos mortais foram trasladados para um jazigo de família no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião, perto da Casa de Tormes, onde se situa a sua fundação. A sua entrada no Panteão, esta quarta-feira, não foi isenta de controvérsia, quer em Baião, que não gostou de perder para Lisboa os restos mortais do grande escritor, quer na própria família, com alguns herdeiros de Eça a criticarem publicamente a decisão."
Feliz 2025! Abraços ao Joel e à Ana, sempre na linha da frente! A foto é de quando o gajo do Bloco de Esquerda ainda não tinha entregue a luta ao Botelho! É extraordinário que foi preciso o Algarve votar massivamente no Chega para que o PS ao fim de 13 anos cedesse na luta das portagens! Um excelente Ano Novo para todos! Eu sou o gajo da sombra com o cartaz na mão. O fotografo que dispara mais rápido que a sua própria sombra.
