Da audição, hoje, dia 18 de Janeiro de 2023, na Assembleia da República, da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), sobre a expulsão dos doentes com cancro do Algarve, pelo Governo português, para uma multinacional privada espanhola, em Sevilha, ficámos a saber uma situação que confere uma gravidade extraordinária, de que esta entidade reguladora (ERS) não pode intervir, regular e fiscalizar, na empresa de saúde que presta os tratamentos dos doentes com cancro do Algarve, porque não tem capacidade jurídica para o fazer. A pergunta que o Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) faz desde já, ao senhor Ministro da Saúde, Manuel Pizarro e ao senhor Diretor Executivo do SNS, Fernando Araújo, é se isto lhes parece aceitável e se não lhes parece que este contrato internacional (cuja figura jurídica se desconhece) que a Senhora Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro, a médica Ana Varges Gomes, insiste em manter em sigilo, não tem que ser imediatamente impugnado, em nome do riscos que os doentes já correm por navegarem no total desconhecimento dos riscos que correm e que não estão a ser cobertos pelo Estado português? Fica desde já a pergunta. Muito mais, já percebemos, que a administração do CHUA tem que explicar aos portugueses e aos algarvios.
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