A minha Lista de blogues

sábado, agosto 30, 2014

Diz Não Há Exploração De Petróleo Na Costa Do Algarve


Por Um Referendo Popular Sobre A Exploração De Petróleo No Algarve

O que acham de exigirmos um referendo à Exploração de Petróleo no Algarve que está a ser decidida por políticos corruptos nas costas dos Algarvios?

Alternativas e Alternâncias

Facto político do dia. João Semedo do BE e Jerónimo de Sousa do PCP dizem que é preciso uma alternativa de esquerda e que o PS (versão Seguro ou Costa) não se constituem como essa alternativa.

sexta-feira, agosto 29, 2014

Um Uso Abusivo Do Uso Do Cargo De Presidente Da Câmara Municipal De Loulé

Fazer um apelo sob a forma de carta aberta aos cidadãos do concelho de Loulé no uso do cargo de Presidente da Câmara Municipal de Loulé, fazendo-se de conta que se é um mero militante do PS, para que os munícipes participem nas eleições do seu partido, ultrapassa os limites da minha imaginação. Sim, eu sei, a minha imaginação é pouco fértil.

quinta-feira, agosto 28, 2014

Leituras de Férias


Dentro de umas férias muito atribuladas por motivos diversos que não interessam para aqui, deixo o registo do meu encontro com aquele que foi o meu grande livro de férias. Essencial para percebermos o mundo em que vivemos. "Redes de Indignação e Esperança. Movimentos Sociais na Era da Internet" de Manuel Castells.

quarta-feira, agosto 27, 2014

Texto de Interesse Público

Só há uma forma de impedir que uma mentira mil vezes repetida se torne verdade: é denunciá-la mil e uma vezes, desmascarar e derrotar os mentirosos. Todos os grandes objetivos assumidos pela troika e pelo Governo português, no "memorando" que nos foi imposto em 2011, falharam! A dívida do país não para de crescer, já vai em 134% do PIB. Este que era (e é) o primeiro grande problema a resolver, já nem entra nos temas do dia a dia do discurso do Governo. O défice externo não tem o reequilíbrio tão propalado pelos governantes e por forças que os apoiam. O desemprego é muito elevado e a qualidade do emprego caiu brutalmente. O Estado está hoje em muito piores condições para desempenhar as suas funções, para servir os portugueses, as organizações e instituições da sociedade. As metas do défice orçamental não serão cumpridas, mas isso também já deixou de ser grande preocupação governamental.
O povo há de aguentar e pagar em nome de um "interesse nacional" que não é mais que o interesse dos grandes senhores do capital financeiro e económico internacional e nacional. As grandes fortunas escondidas em paraísos fiscais não param de aumentar. Segundo Gabriel Zucman, só na Suíça, uns quantos portugueses já tinham, em 2013, 30 mil milhões de euros. Quanto terão nos outros centros offshore como as ilhas Caimão, Singapura ou Luxemburgo? Os governantes que temos - uns espertalhuços e outros medíocres, mas todos sem escrúpulos ou toldados pelo poder - estão pragmaticamente no Governo para fazer carreira no sistema, como se confirmará no futuro.
Basta olhar as prioridades e os enfoques temáticos da agenda do Governo, do presidente da República, dos partidos que os apoiam, das forças e poderes da regulação, para se perceber a burla política que significam os atos de governação que temos. De quando em vez, fazem aprovar uma lei, tomam uma decisão ou criam uma comissão na Assembleia da República, com objetivos que até parecem nobres. Mas, se ficarmos atentos, vemos que depois não lhes dão eficácia. Eles sabem muito bem que quanto mais ocos os planos que criam, menor a eficácia no combate às injustiças, às ilegalidades, aos oportunismos.
O plenário da Assembleia da República reúne de forma extraordinária para impor, de imediato, um corte de 34 milhões nos salários dos trabalhadores da Administração Pública. "É urgente", por causa do equilíbrio orçamental. Dizem-nos que as poucas centenas de milhões de euros inerentes aos salários e pensões a que os portugueses têm direito podem "fazer ir por água abaixo" todo o "êxito" das políticas até agora desenvolvidas. Contudo, sem um mínimo de explicação fundamentada sobre a situação do Grupo Espírito Santo (GES), mobilizaram, de forma escondida, alguns milhares de milhões de euros para cobrir buracos de negócios ruinosos. O caso GES/BES é apenas um pedaço do icebergue das injustiças, da podridão, da promiscuidade entre poderes públicos e privados, do processo especulativo e de destruição produtiva que conduziram o país a esta crise.
A União Europeia não consegue sair do marasmo económico em que está atolada, caminha para um retrocesso social e civilizacional generalizado. Os principais "motores da Europa" estão profundamente envolvidos na manipulação e dissimulação de operações económicas e financeiras que roubam os povos a favor dos muito ricos, bem como na política internacional geradora dos cenários de barbárie que perigosamente estamos vivendo.
São necessárias condenações gerais destas políticas, denúncia deste criminoso capitalismo neoliberal, afirmação de sistemas alternativos. Mas, internamente, urge forçar os limites da ordem europeia estabelecida, no quadro de uma estratégia política que assuma, sem rodeios, todas as ruturas necessárias à defesa do direito ao trabalho digno, à saúde, à educação, à segurança social, à justiça e à democracia. Quem se meter nesta tarefa, não conseguirá apoios financeiros dos grandes senhores do capital financeiro e económico para campanhas eleitorais e outras, mas, com muito trabalho e paciência para digerir insultos, acabará por ter o apoio de grande parte dos portugueses.
 
Por Manuel Carvalho da Silva
 

Naúseas

Ver o conluio PS/PSD, com a benção do Bloco de Esquerda, em Loulé, de regresso, sobre o alto patrocínio das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, dá náuseas.

terça-feira, agosto 26, 2014

Esses Malvados Da Esquerda Que Não Se Aliam Ao Partido Que Se Diz Socialista

"O autoritário e xenófobo Primeiro-Ministro francês reclamou o afastamento do seu ministro da economia que criticara a obsessão alemã com o rigor orçamental em França. Entre os dois, Hollande fez a escolha que se esperava: mandou o crítico para casa e reconduziu o autoritário. Cá está, é tudo culpa da esquerda que não está disponível para se aliar a Hollande e o empurra para os braços da direita. Ora pois."
 
Facebook de José Manuel Pureza

Preparar As Crianças Para O Futuro

Hoje fui à papelaria em Loulé como pai muito preocupado saber se já tinham chegado os livros do 4º ano do meu filho. Temos que educar bem os nossos filhos. Têm que ser preparados para pagar a dívida e salvar a banca corrupta.

Uma Vergonha, O Dr. Mendes Bota Ser Convidado Para As Comemorações Do 25 de Abril Em Loulé

Hoje é um dia pouco honroso para a cidade de Loulé. Mendes Bota, apoiante incondicional do Governo do Dr. Pedro Passos Coelho, é convidado de honra nas comemorações dos quarenta anos do 25 de Abril, em Loulé. Não se trata já só de ser um apoiante incondicional de um governo de vergonha, que não só não respeita, como destrói, os valores de Abril. A vergonha é também de quem apoia esta gente, os tolera, é conivente ou até indiferente com gente que suporta políticas de desastre para todo um povo. Neste mesmo dia o governo avançava com a ordem para cortar (ainda mais!) na saúde, na educação e na justiça. Um governo de canalhas que destrói num ápice o que foi construído em décadas. A ordem é para salvar a banca. Bem vindo a Loulé, Dr. Mendes Bota. Cumprimentos especiais ao mentor/aos mentores deste extraordinário convite. Penso que não haveria mais ninguém em Portugal mais credenciado do que o Dr. Mendes Bota para falar de violência doméstica, portanto, nada a dizer.

segunda-feira, agosto 25, 2014

Efeito Boomerang

É absolutamente incrível como os políticos decidiram seguir de forma cega políticas de desastre para os seus povos que se viram contra eles a qualquer momento. O caso francês é exemplar. Um Ministro que se opõe publicamente às políticas de austeridade e critica a opção alemã da senhora Merkel faz imediatamente cair o governo. Fica Manuel Valls, o socialista da linha dura da austeridade, à maneira alemã.
 

sábado, agosto 23, 2014

Hospital De Loulé, Um Hospital Privado Construído Com Dinheiros Públicos

Pois, em Loulé, o Hospital Privado (abusivamente chamado Hospital de Loulé) foi construído com dinheiros públicos, fortemente promovido este negócio por um médico de seu nome Seruca Emídio, que por acaso até era presidente da Câmara Municipal de Loulé e que por acaso agora até exerce neste mesmo hospital privado construído com dinheiros públicos. Tudo bons rapazes. Imaginem lá agora da razão de se querer encerrar os serviços de urgência de Loulé?

Tribuna Pública Em Faro Em Defesa Do SNS, Um Momento Digno Da Resistência Algarvia Às Políticas De Barbárie

Hoje estive presente em solidariedade com os profissionais de saúde na tribuna pública em Faro em frente à ARS Algarve e posso dizer que foi um momento alto da luta contra a degradação dos serviços públicos de saúde não só no Algarve mas em todo o país e em que o Algarve se começa a constituir como um exemplar bastião de resistência em defesa do SNS. As intervenções foram em geral de grande qualidade e estão reunidas as condições para que as populações se voltem a mobilizar contra as investidas de destruição dos serviços públicos de saúde que em breve se adivinham. Em Loulé, o mote tem sido desde há dois anos, "As Urgências Ficam Em Loulé, O Governo Que Emigre". Está quase a promessa cumprida. Voltaremos a sair às ruas as vezes que forem preciso. Obrigado a todos os profissionais que estão, como alguém bem disse, nesta tarde, de forma lúcida e corajosa, nesta luta.
 
PS: Estive para não comparecer (o que nem tinha grande importância a não ser para mim) mas uma mensagem de última hora que me avisou que os deputados da maioria PSD/CDS não iriam afinal comparecer foi decisivo para me juntar como assistente na tribuna.

quinta-feira, agosto 21, 2014

O Henrique Raposo Tem Razão



Eu peço desculpa por ser o único Algarvio a achar que o Henrique Raposo tem razão. De facto, a recepção destes algarvios ao Senhor Primeiro-Ministro, à porta da sua casa de férias na Manta Rota, neste mês de Agosto de 2014, demonstra efectivamente que os algarvios não sabem receber.

segunda-feira, agosto 18, 2014

Sobre Partidocracia e Carreirismo

Tendo saído recentemente do PS em circunstâncias que já denunciei (veja-se artigo de opinião no PÚBLICO, 1/08/2014), a crítica à “partidocracia” pode parecer um gesto de ressentimento e rancor pessoal. Não é isso que me move. A crítica dos partidos, num momento especialmente delicado para as democracias representativas é um dever de consciência. Não se trata de uma campanha “anti-partidos”, mas sim de um alerta para os perigos para a democracia do seu fechamento e das suas perversões internas. As actuais estruturas partidárias algum dia serão forçadas a fazer a autocrítica. Podem é já não ir a tempo. Nada é eterno e os partidos também se fragmentam e morrem, ou podem renovar-se, o que, perante o actual cenário, parece uma miragem. É mais provável que sejam ultrapassados por outras propostas, linguagens e plataformas de participação e acção, vindas da sociedade. Sabemos bem que todas as estruturas organizativas, à medida que crescem, caem em algum grau de perversão burocrática. Como mostrou Max Weber, os burocratas furtam a toda a crítica os seus conhecimentos e actividades e, na sua propensão ao secretismo, a burocracia perde eficácia à medida que se estende, cedendo o lugar a um “círculo vicioso de ritualismo”, que alimenta o poder paralelo das oligarquias. Os grandes partidos abdicaram há muito do debate democrático interno, inicialmente a pretexto do que alguns consideraram a “morte das ideologias”, em favor de poderes e interesses ocultos. Mesmo na preparação dos seus congressos prevalece, como é público e notório, a conhecida propensão para a “contagem de espingardas”; ou seja, trata-se apenas de cada adversário olear a sua “máquina”, angariar apoios financeiros e iniciar a “contagem” de quem está com quem e ver como reforçar as hostes de cada um dos “exércitos”. É claro que cada candidato (seja às lideranças nacionais, seja às locais) repete sempre a ladainha da “unidade” e promete que, após o acto eleitoral ou o congresso, a “família” reencontra de novo a “harmonia”. Infelizmente, até o mais ingénuo militante sabe bem o grau de cinismo e falsidade dessa retórica. Muitos dirigentes partidários (e isto não é exclusivo de um partido) são incapazes de “enxergar” a diferença entre a “língua de pau” e a ética política. A própria “lei de bronze da oligarquia”, de R. Michels, sai fora desta matriz, visto que as atuais nomenklaturas lhe imprimiram novas e ainda mais perversas dimensões. Na lógica dos “apparatchiks” de serviço instalou-se o princípio da “partidite”, no qual impera a mesquinhez e o oportunismo. Foi ele que desencadeou a recente “purga” no seio do PS, de consequências imprevisíveis para o futuro, mas desde já desastrosas do ponto de vista da cultura democrática e pluralista, desde sempre assumida pelo partido. O jogo de simulacros e o ritualismo que estes sistemas encerram condensam uma mistura de burocracia com carreirismo. É uma cultura organizacional própria de organizações que, além de oligárquicas, encerram uma dinâmica centrípeta, propensa ao autofechamento e à negação da realidade exterior que a envolve (neste caso, a sociedade e as pulsões colectivas que dela emanam). Os movimentos “inorgânicos” são exemplos de fenómenos sociais que a partidocracia tende a diabolizar (embora, em geral, sob um discurso de condescendência). São os sinais vindos de fora que a “estrutura” partidária deixou de saber interpretar, dada a espiral de autojustificação em que se deixou afundar. Quando tenta resolver problemas de bloqueios e entropia, o sistema burocrático típico responde criando novas instâncias burocráticas, e assim se vai deixando afundar como um grande Titanic, ainda que os violinos continuem a tocar. Os partidos de poder tendem a esquecer os velhos valores e a abandonar a própria ideologia de raiz (quando muito invocam-na como mera retórica). Assim, em vez do debate de ideias – tão urgente na época de indefinições e perplexidades em que vivemos –, o modo de estar do militante comum na vida partidária centra-se no detalhe e obedece a um plano de vida onde as necessidades imediatas, a garantia do emprego do familiar, a dependência do favor do respetivo tutor, etc., aconselham a ser fiel ao “alinhamento” em que se colocou. Em geral, a carreira do militante-base é precedida da do “padrinho”, a quem o “aprendiz de político” (como o burocrata) se dedica afanosamente e para quem já terá dado amplas provas, acumulando “fichas” e sindicatos de voto, isto é, alimentando as dependências e “lealdades” que o seu cacique-mor foi construindo, a custo, para chegar onde chegou.
 
Por Elísio Estanque

domingo, agosto 17, 2014

Na Tribuna Pública, Só Faz Falta Quem Está

Não sei de quem partiu o convite mas convidar o deputado do PSD Cristóvão Norte e o deputado do CDS Artur Rego para a Tribuna Pública em defesa da saúde do Algarve do dia 22 de Agosto em Faro é um profundo desrespeito por quem tanto esforço, tempo, desgaste físico, psicológico e emocional (e que tem arriscado tudo da sua imagem social e profissional) na defesa do bem público que é o Sistema Nacional de Saúde. No mínimo é de uma inconsciência social e política gravíssima. Se não se trata de uma inconsciência, então é ofensivo para os utentes que se têm empenhado a fundo nessa luta. A União Nacional tem limites.

Repúdio Moral Pela Participação Do Deputado Do PSD Mendes Bota Nas Comemorações Do 25 de Abril Em Loulé

O meu repúdio moral, desde já, ao convite ao deputado Mendes Bota, para participar como conferencista nas Comemorações do 25 de Abril em Loulé. Um deputado de um governo que destrói Portugal e ataca de forma indecente a Constituição da República nunca será um democrata e muito menos um defensor dos valores de Abril. Que fique registado para a História da cidade de Loulé.

segunda-feira, agosto 11, 2014

A Entregar No Expediente Da Câmara Municipal De Loulé

Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé
Dr. Vítor Aleixo

Assunto: Protesto no Calçadão de Quarteira contra o Governo Corrupto e Indecente do PSD/CDS
Data: Loulé, 12 de Agosto de 2014
 

Informa-se que se vai levar a cabo um protesto contra a gente indecente, corrupta e imoral que Governa Portugal, Sexta-Feira, dia 15 de Agosto de 2014, no Calçadão de Quarteira, às 19 horas junto à festa do Pontal. O povo sacrificado por esta política austeritária de barbárie entende que não há motivo para festa. Eu, João Martins, portador do Bilhete de Identidade nº 234156789, contribuinte nº 201201985, faço comunicar a sua excelência esta intervenção no espaço público. Agradeço que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé faça chegar esta informação às autoridades policiais locais.

Com os melhores cumprimentos

sábado, agosto 09, 2014

Utentes da Via Do Infante Escrevem Carta Aberta A Cavaco Silva

Exmo Senhor Presidente da República
Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva
Assunto: Carta Aberta dos Utentes da Via do Infante
Data: 9 de Agosto de 2014
 Ex.mo Senhor Presidente da República de Portugal, passados mais de dois anos e meio da introdução de portagens na Via do Infante aqui estamos de novo à sua porta, naquela que já é uma das “aldeias” mais famosas de Portugal, a Aldeia da Coelha. E voltámos convictos da justeza das nossas reivindicações, pois as portagens estão a gerar na região do Algarve um verdadeiro retrocesso civilizacional. As filas de trânsito na EN 125 são insuportáveis, os acidentes repetem-se todos os dias, a qualidade de vida dos algarvios associada à má qualidade das mobilidades da região voltou a tempos de um passado que se imaginava longínquo, a imagem turística da região é fortemente afectada, a Via do Infante é na maior parte do ano uma estrada fantasma, a EN 125 não é definitivamente uma alternativa. O poder político instalado recorre frequentemente à mentira para manter a todo o custo umas portagens que se revelam ruinosas para os contribuintes, ruinosas para o país e ruinosas para a região do Algarve. Os cidadãos pagam as portagens, a economia algarvia sai prejudicada, o Estado Português faz um negócio ruinoso e quem ganha com esta negociata é, apenas e só, a concessionária privada, com ligações mais uma vez a especuladores, escondidos atrás do recôndito do anonimato de contratos feitos à sucapa. Como se tudo isto não bastasse o contrato PPP desta via ruinosa está assente num negócio muito pouco transparente com cláusulas confidenciais e secretas, violando grosseiramente o direito de transparência nos negócios da administração pública. O que esconde o anexo 16 do contrato PPP da Via do infante? A injustiça engrossa à vista desarmada. Num contexto em que os cidadãos portugueses vêem os seus salários e as reformas de uma vida inteira de trabalho cortadas pela enésima vez; num contexto em que os apoios sociais aos mais pobres dos pobres são retirados; num contexto em que se fecham hospitais e serviços de urgência e centros de saúde; num contexto em que o Estado Português injecta dezenas de milhares de milhões de euros para salvar bancos e banqueiros corruptos com recurso aos dinheiros públicos sem quaisquer garantias da sua devolução, os negócios ruinosos tais como a PPP da Via do Infante continuam praticamente intocáveis. Sabemos senhor Presidente que o senhor é o presidente dos banqueiros e das gentes do seu partido. Lamentavelmente, somos obrigados diariamente a constatar que o senhor é apenas o presidente de alguns portugueses. Sabemos senhor Presidente que o seu sentido de justiça é um dos maiores défices da sociedade portuguesa dos tempos que correm. Mas também sabemos que não abdicamos dos nossos direitos constitucionais, protestando as vezes que forem precisas em nome de um Algarve mais justo. E estamos conscientes que ao fazer isso estamos conformes com o máximo respeito da Constituição da República Portuguesa, coisa de que já não temos a certeza que o senhor respeite desta mesma maneira. Terminamos a nossa mensagem com um pedido urgente. Envie um email ainda este fim de semana para a praia da Manta Rota senhor presidente. Saia por uma vez na vida do seu conforto e inércia. Aqui fica o endereço: Governo@passoscoelho.rua.pt. Os portugueses ficar-lhe-ão eternamente agradecidos por defender Portugal.
 Os Utentes da Via do Infante, 9 de Agosto de 2014, Albufeira, Casa da Coelha

sexta-feira, agosto 08, 2014

Urgências de Loulé, Dois Anos Depois: Porque A História Se Faz Com Memória



Fez este mês dois anos que a primeira manifestação contra o encerramento das urgências aconteceu na cidade de Loulé. A intenção do Governo PSD/CDS de encerrar este serviço de urgências continua em Agosto de 2014. Uma massa enorme de cidadãos está atenta e não deixará de manifestar a sua indignação se o seu serviço de urgência funcionar de forma degradada. Porque a História se faz com memória e porque há gente de muito boas famílias que a quer apagar, esconder, manipular e/ou dela se apropriar, aqui fica mais uma vez o registo...histórico.

Largo Do Chafariz Bombardeado Pela Câmara Municipal de Loulé

Silly Season. Israel bombardeou Gaza e os mísseis aterraram no Largo do Chafariz em Loulé. Interrogado pelos jornais locais o vereador Hugo Nunes respondeu que a situação é muito grave e que ficou neoliberalmente muito preocupado com o comércio local da baixa de Loulé. Questionado pelos jornalistas sobre o assunto, o Presidente da Câmara Municipal de Loulé, Dr. Vítor Aleixo, não quis comentar e mostrou-se solidário com o seu vereador.

quinta-feira, agosto 07, 2014

Quarteira, 5 de Agosto de 2014 - Solidariedade Glocal Por Gaza


Em Quarteira, no dia 5 de Agosto, em solidariedade com o povo palestiniano de Gaza exigiu-se o fim do massacre de inocentes pelo governo de Israel. Para além do acto político de solidariedade tive o enorme prazer de estar entre gente que pensa e que sente, condição para um qualquer ser humano sair do estado de mera animalidade.

terça-feira, agosto 05, 2014

Solidariedade Glocal Com O Povo Palestiniano Vítima Do Massacre De Gaza

Quarteira, 05 de Agosto de 2014. Que fique registado na memória. Um grupo de cidadãos junta-se esta noite em vigília contra o Massacre de Gaza em solidariedade com os palestinianos vítimas do terrorismo de Estado do Governo Israelita. Que não restem confusões. Não caímos no estereótipo de julgar o povo judeu pelos crimes contra a humanidade que está a cometer o seu governo. Apenas condenamos a morte de civis inocentes; bébes, crianças, homens e mulheres, alvos da mais completa barbárie de guerra que nos métodos utilizados moralmente pouco difere das práticas do Holocausto Nazi. Exigimos a intervenção da comunidade internacional no sentido de por imediatamente o fim ao massacre. Apelamos a todos os cidadãos do mundo que ergam a sua voz por esta causa. Condenamos a actuação do Governo Português que mais uma vez, e sem nunca nos surpreender, está do lado errado da História. Que fique registado que esta noite em Quarteira, junto ao Hotel Dom José esteve gente que num espírito de solidariedade Glocal ergueu a sua voz contra a barbárie.

Quarteira, 05 de Agosto de 2014

Em nome de todos os que ergueram a sua voz esta noite em Quarteira. Vigília organizada pelo Bloco de Esquerda Algarve com a participação de outros cidadãos sem partido.
João Martins

A Esquerda Soft

É isto mesmo. E esta esquerda soft é muito cúmplice do estado a que isto chegou. É a mesma esquerda que quer estar de bem com a Raquel Varela e o Mendes Bota, com o IKEA, o Macdonalds, o Continente e o Estado Social. Com quem está dentro do "sistema" e com quem é contra o "sistema". Que tanto fica pasmada a ouvir o João Duque como o Ricardo Pais Mamede. Que considera que todas as opiniões se equivalem pois isso é sinal de democracia. Uma esquerda de gente de bem para quem o estatuto social é o que conta. Uma esquerda de gente "respeitável", "responsável" e "bem comportadinha". Uma esquerda ultraliberal nos negócios, estalinista nos métodos e socialista de ocasião. Tem razão o Alfredo Barroso. E pergunto eu ainda: - Para quem tem uma direita genuína para que quer uma esquerda assim?
 
Ver aqui no facebook do Alfredo Barroso:

Saída Limpa

CLANDESTINIDADE | Leio nos jornais que o "Banco Novo" passou por um conselho de ministro secreto e uma promulgação do senhor presidente da República ao lusco-fusco. Dizem-nos, com estas atitudes, que a transparência não se dá bem com os bancos, e a democracia acaba às portas do dinheiro. Parece ironia, mas não é: o poder vive na clandestinidade, escondido de quem o elegeu.
 
Por Tomás Vasques.

domingo, agosto 03, 2014

Retrato de Um País

Recapitulando. Um Primeiro-Ministro em férias tranquilas na Manta Rota. Um presidente da República que faz pressão sobre os juízes do Tribunal Constitucional na sequência dos diplomas que lhes envia para fiscalização preventiva. Os contribuintes a salvarem o BES. Uma oposição entretida a escolher o "candidato a Primeiro-Ministro". As esquerdas cada vez mais fragmentadas. Carlos Moedas premiado com o lugar de Comissário Europeu pela sua contribuição no caminho de destruição de Portugal. Um povo que decidiu virar as costas ao seu destino. Um povo hostil a quem protesta sobre o estado a que isto chegou. Que melhor retrato de um país sem futuro?

sábado, agosto 02, 2014

A Filha De Putice Em Que Se Tornou Este País

Pronto, chegámos ao ponto máximo da indecência quando o órgão máximo da República eleito para defender a constituição ameaça veladamente os Juízes do Tribunal Constitucional em nome da exepcionalidade económica. Pelo desculpa a quem me lê por este palavrão. Alguém que me livre desta filha de putice em que se tornou este país. 

http://economico.sapo.pt/noticias/cavaco-alerta-juizes-do-tc-para-obrigacoes-internacionais-de-portugal_198975.html