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quinta-feira, maio 16, 2024

Sobre O Manifesto Dos 100

"Os senhores que subscrevem manifestos a exigir que o poder político meta o Ministério Público na ordem não se preocupam com as causas estruturais de funcionamento da Justiça. Não querem conhecer as condições de trabalho nos tribunais. Não querem saber se há papel. Não querem saber se os oficiais de justiça são suficientes e se ganham bem. Estão-se nas tintas para as disfunções sérias do sistema. As manobras dilatórias, a litigância de má-fé, os juízes que inventam para esticar as instruções, as portas giratórias entre Justiça e política, o conflito de interesses de quem vai fazer um jeitinho à política e regressa aos tribunais, nada disso lhes interessa. Só estão mesmo preocupados com o que o apoquenta a sua casta, o segredo de justiça e a investigação criminal. É a síntese habitual dos que se autoproclamam ‘pessoas de bem’, portadores de uma ancestral pureza originária que os distingue da gentalha. Para o manifesto dos 100, composto por um vasto leque de políticos ressabiados com o MP, facilitadores de toda a vida, gente que usa ou usou a toga para servir os amos que lhes pagam ou pagaram principescas avenças, megafones televisivos no comentariado feito a favor dos amigalhaços da política e da bola, rapaziada que alimenta o fervor clubista com viagens e bilhetes, o que está em causa, dizia, é apenas uma coisa: controlar e calar quem lhes pode fiscalizar o poder e património."

https://www.cmjornal.pt/opiniao/editoriais/detalhe/os-senhores-dos-manifestos

terça-feira, maio 14, 2024

Sem-Abrigo, Loulé

 "Dos concelhos abrangidos pelo projeto, que coincidem com aqueles que são os mais populosos da região, o de Loulé é onde estão identificados mais casos: 159 (dos quais 141 vivem na rua, ou seja, sem teto), seguido de Portimão, com 131 (116 sem teto), de Albufeira, com 115 (104 sem teto) e de Faro, com 107 (64 sem teto)."

https://www.barlavento.pt/destaque/identificadas-744-pessoas-sem-abrigo-em-metade-dos-concelhos-do-algarve

sábado, maio 11, 2024

Livros

 Lido. Sobre poesia popular portuguesa.

Embora os meus olhos sejam
os mais pequenos do mundo
o que importa é que eles vejam
o que os homens são no fundo.
António Aleixo
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Duarte António de Sousa ANTÓNIO o OETA DO POvo Fhcona cora Prora"

quinta-feira, maio 02, 2024

Portagens, Algarve, Política

 O fim das portagens da Via do Infante no Algarve é muito interessante do ponto de vista político. Com a oposição a governar (literalmente) no interesse das populações do Algarve (PS+Chega) e o Governo todo arreliado a votar contra o interesse do povo e em nome das contas de mercearia. O PS que teve 8 anos no poder não lhe ocorreu abolir as portagens nesse período foi agora a correr a tentar recuperar do rombo eleitoral. O Chega a fazer contas à vida e a perceber que votar contra significava perder eleitores e a face e a esquerda do PS (PCP e Bloco de Esquerda) a assistir da bancada de trombas. Quanto ao PSD, como não percebeu nada do último ato eleitoral, orgulhosamente só, está ligado à máquina e tem pouco tempo de vida.

2 de Maio de 2024, Fim Das Portagens Da Via Do Infante

O partido Chega vai votar pela eliminação das portagens da Via do Infante, o que quer dizer que temos o fim das portagens da Via do Infante. Grande dia para a região Algarvia. Vale sempre a pena lutar. Ironia dos destinos. É pela mão de um PS que foi corrido nas urnas e de um partido da direita radical que as portagens chegam ao fim. Vale a pena registar que se fosse pelo Governo da AD o Algarve continuava com portagens. Já valeu a pena a queda do Governo PS no Algarve. Temos de novo um Algarve livre de portagens. A liberdade de circulação mora de novo aqui. No Algarve Abril chegou em Maio.

Maio, Maduro Maio

"Falar do 1.º de maio, dia do trabalhador, significa obrigatoriamente comentar o 1.º de maio de 1886, nos EUA e o «massacre de Chicago». É um marco na história e memória da luta dos trabalhadores e sindicatos; é o momento da grande reivindicação pela jornada das 8 horas de trabalho diárias. Assentava no argumento de que o trabalhador, para preservar a sua saúde física e mental, ser e sentir-se pessoa humana (e não escravo), teria de dispor de 8 horas para dormir, de 8 horas para tomar as refeições e conviver com a família e de 8 horas para trabalhar."

https://observador.pt/opiniao/historia-concisa-do-1-o-de-maio-dia-do-trabalhador/