A minha Lista de blogues

terça-feira, janeiro 31, 2023

A Lutar Também Estamos A Ensinar

É só para relembrar que os professores estão a dar a lição da sua vida ao Governo e aos portugueses. É o lema mais feliz de que me recordo desde o 25 de Abril de 1974 "A lutar também estamos a ensinar". E recordo que não é só uma luta em defesa da educação, do Estado Social e da democracia, mas como o corpo docente do Ensino Básico e Secundário é maioritariamente feminino, esta é também uma luta em defesa dos direitos das mulheres. Esta luta não pode ser perdida e o Governo do Dr. Costa tem que ir para o olho da rua, porque um Governo decente, não humilha os seus professores. Para que saibam, em Portalegre, o protesto fez-se ao som dos Vampiros, de Zeca Afonso.

https://sicnoticias.pt/pais/2023-01-31-Greve-dos-professores-em-Portalegre-esta-a-ser-um-grande-sucesso-df86c7db

Sobre A Mercadorização Dos Doentes Com Cancro Do Algarve

Lido no procedimento de concurso público levado a cabo pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) que resultou no envio dos doentes com cancro para tratamento em Espanha, em Sevilha. E ainda ninguém se demitiu?

"Cláusula 13.ª - Critério de adjudicação

1. A adjudicação será efetuada segundo o critério da proposta economicamente mais vantajosa, na modalidade monofator, indicada na alínea b) do n.º 1 do artigo 74.º do CCP, correspondente a um único aspeto da execução do contrato a celebrar, designadamente o preço.

2. Em caso de igualdade de preços, os mesmos serão ordenados na sequência de sorteio a desenrolar presencialmente com os interessados, devidamente credenciados para representar a empresa e que confiram poderes para o acto, do qual será lavrada ata por todos os presentes, sem prejuízo no disposto no número seguinte."

domingo, janeiro 29, 2023

Entrega De Carta De Demissão Popular Da Administração Do CHUA

O Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve (MDDCA) informa que esteve em protesto, hoje, dia 28 de Janeiro de 2023, no Hospital de Faro, a exigir a demissão de Ana Varges Gomes, Presidente do Conselho de Administração do CHUA e de Horácio Guerreiro, Diretor Clínico do hospital, por entender que já não reúnem as condições para gerir os destinos da saúde pública do Algarve. Foi entregue uma carta de demissão popular à enfermeira-chefe que estava de serviço, que se comprometeu a fazer chegar a carta ao Conselho de Administração do Hospital. Exigimos o cancelamento imediato do Concurso Internacional que está a enviar os doentes oncológicos do Algarve para Espanha e informamos que os protestos vão continuar e endurecer. Vamos em Fevereiro levar a cabo protestos à porta das sedes do Partido Socialista no Algarve e voltamos de novo em protesto à porta da Câmara Municipal de Loulé. Vamos também enviar uma carta aberta ao deputado socialista eleito pelo Algarve, Luís Graça e à senhora Presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes. Ainda em Fevereiro, faremos um pedido de audiência ao Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para intervir junto do Governo português sobre a expulsão dos doentes com cancro do Algarve para Espanha. Fartos de não sermos ouvidos, o que se tornou intolerável, vamos agora em cada ação de protesto pedir a demissão imediata do Governo Português e a destituição do senhor Presidente da República, que consideramos incapaz de assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas.


Todas as reaçõ

terça-feira, janeiro 24, 2023

Comunicado de Imprensa - Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve, 24 de Janeiro de 2023

Comunicado de Imprensa - Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve, 24 de Janeiro de 2023

O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) lamenta que o Ministro Manuel Pizarro tenha vindo ao Algarve à procura de se relegitimar politicamente, num contexto em que o Governo Socialista do Dr. António Costa está em decomposição e depois de sete anos em que o Algarve foi abandonado pelo Governo português nas políticas públicas de saúde, e se tenha limitado a trazer ao Algarve efeitos de anúncio que de tão velhos já são anedóticos. Se há mais de 20 anos se espera pelo Hospital Central do Algarve, ficamos agora a saber que dentro de semanas, senão meses, vamos ter uma "Comissão de Acompanhamento" do arranque do novo Hospital. Em tom sarcástico não podemos deixar de dizer que esperamos que a "Comissão de Acompanhamento" seja criada antes que o Governo do Dr. António Costa se desfaça em fanicos. O Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve transmite também a sua enorme estupefação com o facto do Ministro Manuel Pizarro ter percorrido todo o Algarve e nem por uma única vez ter mencionado o problema grave do envio dos doentes com cancro do Algarve para Sevilha, o que só confirma a nossa suspeição de que o anunciado Centro de Referência Oncológico do Algarve não passa de uma criação fantasmática da senhora Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro (CHUA), Ana Varges Gomes e do Director Clínico, Horácio Guerreiro, para salvarem a face da inacreditável decisão de terem enviado os doentes com cancro do Algarve para Espanha, para as mãos de uma empresa multinacional privada espanhola, na área de saúde. O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve não se habitua a esta indigna situação e informa que vai estar em protesto à porta do Hospital de Faro (CHUA), no próximo Sábado, dia 28 de Janeiro, pelas 16 horas, para entrega de uma carta de demissão popular ao Conselho de Administração do Hospital de Faro (CHUA) e para exigir a demissão do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Exigimos também o imediato cancelamento do Concurso Público Internacional que esteve na base do envio dos doentes com cancro do Algarve para Espanha e que a Entidade Reguladora da Saúde divulgue rapidamente o apuramento dos factos em investigação, uma vez que já sabemos que esta entidade, a ERS, não tem competência para intervir, acompanhar e fiscalizar, da qualidade do tratamento prestado pelos doentes oncológicos portugueses, em Espanha.
Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve

segunda-feira, janeiro 23, 2023

Margarida Tavares, Uma Vergonha de Secretária De Estado da Saúde

O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) esteve hoje, dia 23 de Janeiro, em protesto, à porta da Câmara Municipal de Loulé, onde chegámos à fala com a senhora Secretária de Estado da Promoção da Saúde do Governo de António Costa, a Dr. Margarida Tavares. Dissemos-lhe que considerávamos vergonhoso o envio dos doentes com cancro do Algarve para tratamento em Espanha, que o Governo português abandonou os doentes com cancro do Algarve e que num segundo momento os expulsou para Espanha. Dissemos-lhe também que isto significa a maior miséria do ponto de vista das políticas públicas de combate ao cancro em Portugal e que o concurso público internacional levado a cabo pela administração do CHUA tem que ser imediatamente anulado porque está ferido de legalidade, uma vez que a Entidade Reguladora da Saúde não tem competência para entrar em território Espanhol para intervir e fiscalizar o que a multinacional espanhola privada faz com os doentes com cancro do Algarve. A senhora Secretária de Estado começou por dizer que não concordava connosco, sem um pingo de decoro e de vergonha, sendo depois resgatada do lugar do protesto pelo Presidente da Câmara de Loulé, o socialista Vítor Aleixo, que mais uma vez desprezou de forma inominável a causa dos doentes com cancro do Algarve. Enquanto se enfiava na Câmara Municipal da Loulé para fugir aos pedidos de esclarecimentos que lhes estávamos a fazer, avisámos a senhora Secretária de Estado que o seu Governo está podre e a cair aos bocados e que vamos endurecer os protestos por todo o Algarve a exigir a demissão do Governo, do senhor Ministro da Saúde, Manuel Pizarro e da administração do CHUA. Dia 28 há protesto à porta do Hospital de Faro (CHUA, às 16 horas. Apareçam!

quinta-feira, janeiro 19, 2023

Protesto Hospital DE Faro, Ana Varges Gomes, Rua!

 Exmos senhores jornalistas,

O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) informa que vai levar a cabo uma vigília de protesto, dia 28 de Janeiro de 2023,
Entrega de uma carta de demissão popular ao Conselho de Administração do Hospital de Faro (CHUA). Ana varges Gomes, Rua!

O Movimento Em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) informa que vai estar numa vigília de protesto à porta do Hospital de Faro (CHUA), Sábado, dia 28 de janeiro, pelas 16 horas, para exigir a demissão de Ana Varges Gomes, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro e entregar uma carta de demissão popular no gabinete da Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve. A incapacidade gestionária do Diretor Clínico do Hospital de Faro (CHUA) e da Presidente do Conselho de Administração, Ana Varges Gomes, na gestão da saúde pública da região do Algarve que levou ao inacreditável envio dos doentes com cancro do Algarve para Espanha onde são tratados com tratamentos agressivos a centenas de quilómetros de distância da sua região de residência, numa empresa privada, entregues nas mãos do mercado, quando há uma alternativa de qualidade em Faro.
Doentes que são encontrados mortos e abandonados na casa de banho das urgências do hospital. Troca de corpos na morgue do hospital. Corpos cremados sem a autorização das famílias. Doentes mentais que estão impedidos de ser acompanhados pelos seus familiares ao Hospital e que desaparecem das Urgências do Hospital de Faro por mais de vinte dias sem a administração do hospital ver nisso um problema. Blocos de Partos fechados no Ano Novo. Serviços de Urgência de Pediatria encerrados no Natal. Enfermeiros descontentes com a administração e médicos em falta quase todas as semanas. As incompetências gestionárias não têm conta e só a proteção do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, mantém uma administração que traz um grave prejuízo à saúde de todos os algarvios.
Da audição, no dia 18 de Janeiro de 2023, na Assembleia da República, da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), sobre o abandono e a expulsão dos doentes com cancro do Algarve pelo Estado e pelo Governo português, para uma multinacional privada espanhola, em Sevilha, ficámos a saber uma situação que confere uma gravidade extraordinária, de que esta entidade reguladora (ERS) não pode intervir, regular e fiscalizar, na empresa de saúde espanhola que presta os tratamentos dos doentes com cancro do Algarve, porque não tem capacidade jurídica para o fazer. Ou seja, a ERS não tem maneira de verificar da qualidade dos tratamentos que são feitos em Espanha e de intervir em prole da defesa dos doentes quando as coisas correm mal na sua prestação de saúde.
A pergunta que o Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) faz desde já, ao senhor Ministro da Saúde, Manuel Pizarro e ao senhor Diretor Executivo do SNS, Fernando Araújo, é se isto lhes parece aceitável e se não lhes parece que este contrato público internacional (cuja figura jurídica se desconhece) não tem que ser imediatamente anulado, em nome do riscos que os doentes já correm por navegarem na quase total ausência de controlo da prestação de serviços da multinacional da saúde espanhola e que não estão a ser cobertos pelo Estado português?
O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) exige o cancelamento imediato do concurso público internacional que levou à decisão da Administração do CHUA de enviar os doentes com cancro para tratamento para fora do território nacional, obrigando-os a fazer centenas de quilómetros para terem acesso aos seus tratamentos oncológicos, exige uma auditoria por parte da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) aos concursos de radioterapia e radiocirurgia levados a cabo pelo CHUA nos anos transatos e lamenta ainda a inação do Ministro da Saúde face à demissão do Estado Português das políticas públicas de combate ao cancro para a região do Algarve, quer para os adultos, quer para as crianças e os jovens que são afetados por esta doença e está pasmado com o silêncio do novo Diretor Executivo do SNS, Fernando Araújo, que parece entender que as políticas saúde só devem servir o território nacional de Lisboa até Bragança. O Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve apela a todos os algarvios que ergam a sua voz, se mobilizem, para que se inverta a degradação dos serviços de saúde prestados no Algarve, a sua captura pelo sector privado da saúde internacional e o abandono a que o Governo português dotou os algarvios.

Loulé 19 de Janeiro, de 2023
Movimento em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve

quarta-feira, janeiro 18, 2023

Sobre A Expulsão Dos Doentes Com Cancro Do Algarve Para Espanha

Da audição, hoje, dia 18 de Janeiro de 2023, na Assembleia da República, da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), sobre a expulsão dos doentes com cancro do Algarve, pelo Governo português, para uma multinacional privada espanhola, em Sevilha, ficámos a saber uma situação que confere uma gravidade extraordinária, de que esta entidade reguladora (ERS) não pode intervir, regular e fiscalizar, na empresa de saúde que presta os tratamentos dos doentes com cancro do Algarve, porque não tem capacidade jurídica para o fazer. A pergunta que o Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) faz desde já, ao senhor Ministro da Saúde, Manuel Pizarro e ao senhor Diretor Executivo do SNS, Fernando Araújo, é se isto lhes parece aceitável e se não lhes parece que este contrato internacional (cuja figura jurídica se desconhece) que a Senhora Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro, a médica Ana Varges Gomes, insiste em manter em sigilo, não tem que ser imediatamente impugnado, em nome do riscos que os doentes já correm por navegarem no total desconhecimento dos riscos que correm e que não estão a ser cobertos pelo Estado português? Fica desde já a pergunta. Muito mais, já percebemos, que a administração do CHUA tem que explicar aos portugueses e aos algarvios.

segunda-feira, janeiro 16, 2023

Exma Senhora Deputada, Jamila Madeira

 Exma senhora deputada Jamila Madeira,

Como sabe o Governo do Partido Socialista expulsou os doentes com cancro do Algarve para Espanha, para serem tratados numa empresa multinacional privada, na área da saúde, em Sevilha, obrigando-os a fazerem, em alguns casos, perto de 600 Km, para fazerem os seus tratamentos oncológicos. Face à gravidade da situação e à brutal falta de investimento público na área da saúde e nas políticas públicas de combate ao cancro na região do Algarve, solicitamos que a senhora deputada Jamila Madeira, faça uma doação no valor de 70 mil euros, ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), o que corresponde aproximadamente ao valor monetário acumulado que a senhora deputada ganhou ilegalmente ao acumular as suas funções de deputada com a consultoria à empresa REN Serviços, no sentido do Conselho de Administração do Hospital poder comprar a maquinaria e a tecnologia que permita que os doentes com cancro possam fazer os tratamentos no Algarve e a população residente no Algarve não tenha que ser obrigada a ir fazer ressonâncias magnéticas em Espanha. Solicitamos também, uma vez que os 70 000 euros não permitem colmatar nem uma ínfima parte das necessidades de saúde dos algarvios, que entre em contato com a sua colega Alexandra Reis, ex-Secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis, para devolver o dinheiro roubado aos contribuintes portugueses, através do recebimento de uma indeminização que não foi autorizada pelo Estado à TAP, no valor de meio milhão de euros. O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) apela ainda à senhora deputada socialista Jamila Madeira que reúna com urgência com o Conselho de Administração do Hospital de Faro (CHUA), na pessoa da doutora Ana Varges Gomes, a nora da socialista Isilda Gomes, no sentido de impugnar imediatamente o concurso público internacional que levou à expulsão dos doentes com cancro para Espanha.

Com os melhores cumprimentos

P'lo Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve

João Eduardo Martins

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quinta-feira, janeiro 12, 2023

Audiência Do Movimento Em Defesa Dos Doentes Com Cancro Do Algarve, na Assembleia Da República

Para ver e ouvir aqui a audiência do Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA), na Comissão de Saúde do Parlamento Português, sobre o envio dos doentes com cancro por parte do Governo português para Espanha. Pode ver e ouvir sobre o Ministro da Saúde Blá, Blá, Blá, que fala muito, fala bem, mas não faz nada, sobre o Diretor Clínico do Hospital de Faro (CHUA) que compara as suas idas às compras ao Corte Inglês em Sevilha e os seus repastos de Gambas em Ayamonte, com o tratamento do cancro em Espanha, ou o senhor deputado socialista que nos felicitou, que referiu estar de acordo com o Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve e que nos mandou continuar a trabalhar, esquecendo-se que é ao Governo que compete governar e anular imediatamente este absurdo concurso internacional que penaliza gravemente os doentes e as suas famílias.



Doentes Com Cancro Do Algarve Expulsos Pelo Governo Português Para Espanha

"Sentem-se abandonados depois do serviço de radiocirurgia ter sido transferido para uma empresa de Sevilha. A decisão, na sequência de um concurso público internacional, está a ser contestada pelos algarvios que exigem que os doentes oncológicos sejam tratados na região aos cuidados do serviço público nacional. O pedido para anulação do concurso público internacional, a que também concorreu uma clínica de Faro, vai ser feito esta quarta-feira, na comissão parlamentar de Saúde, reunida a pedido do PSD. O Centro Hospitalar Universitário do Algarve escusa-se a fazer comentários e remete para a audição no Parlamento aos responsáveis hospitalares, marcada para de hoje a uma semana."

Ouvir aqui: https://mundialfm.sapo.pt/movimento-de-defesa-dos-doentes-com-cancro-do-algarve-quer-tratar-doentes-em-portugal-e-nao-em-espanha/

terça-feira, janeiro 10, 2023

Audiência Na Comissão de Saúde Da Assembleia da República, Sobre o Envio Dos Doentes Com Cancro Do Algarve Para Espanha

O Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCC) informa que vai estar na audiência da Comissão de Saúde da Assembleia da República na próxima Quarta-Feira a propósito do envio dos doentes com cancro do Algarve para tratamento em Espanha, na cidade de Sevilha, onde os doentes residentes no Algarve têm que fazer 400 a 600 KM de distância para poderem ser tratados. Porque não nos habituamos e não achamos aceitável vamos ser firmes na defesa dos interesses dos doentes e das suas famílias e da saúde pública da região do Algarve. No mesmo dia, será ouvida em audiência a Associação Oncológica do Algarve.

"Audições na Comissão de Saúde
11 de janeiro
​​A Comissão de Saúde recebe em audição:
9h00 | Associação Oncológica do Algarve
10h00 | Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve
sobre a "deslocação dos doentes para Sevilha a fim de aí receberem cuidados de radiocirurgia" [requerimento do PSD]."

https://www.parlamento.pt/Paginas/2023/janeiro/audicoes-comissao-saude.aspx?

domingo, janeiro 08, 2023

Pedido de Esclarecimentos À Administração do CHUA, Sobre O Envio De Doentes Com Cancro Para Espanha

 Exma Senhora Presidente do Conselho de Administração do CHUA,

Drª Ana Varges Gomes

Face à ausência de resposta do CHUA, ao nosso pedido de esclarecimento, enviado por email, a 29 de Outubro de 2022, sobre a decisão do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) de enviar os doentes com cancro do Algarve para tratamento para um país estrangeiro, em Espanha, na cidade de Sevilha, obrigando os doentes residentes no Algarve a deslocar-se entre 400 a 600 kilómetros de distância das suas áreas de residência, vimos em nome do Movimento Em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve (MDDCA) solicitar novamente os seguintes esclarecimentos:

- Quem foram os elementos do júri do Concurso Público Internacional que tomaram a decisão de enviar os doentes com cancro do Algarve para tratamento em Espanha?

- Porque razão o Conselho de Administração do CHUA abriu um Concurso Público Internacional que põe o destino e a sorte dos tratamentos dos doentes com cancro no mercado internacional de exploração económica da doença e da saúde?

- Que fundamentos e que critérios orientaram a decisão dos membros do júri do Concurso Público Internacional que levou a que os doentes com cancro do Algarve fossem entregues a uma empresa privada de saúde em Espanha, quando havia uma alternativa credível e viável na cidade de Faro?

- Há ligações entre os médicos que constituíram o júri do Concurso Público Internacional que enviou os doentes com cancro para Espanha a empresas privadas de saúde?

- Porque razão depois da empresa privada de saúde espanhola ter desistido de fazer os tratamentos de radioterapia dos doentes com cancro do Algarve, na cidade de Sevilha, o Conselho de Administração do CHUA decidiu entregar a essa mesma empresa os tratamentos de radiocirurgia quando existia uma alternativa na região do Algarve?

- Tendo entregue os tratamentos de radiocirurgia dos doentes com cancro do Algarve a uma empresa privada espanhola em Sevilha, que garantias dá o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), de fazer um acompanhamento médico de qualidade a estes doentes com cancro?

- Sendo estes tratamentos de radiocirurgia muito agressivos e sendo feitos a doentes com cancro altamente vulneráveis na sua saúde, quem paga as despesas de saúde que resultam dos internamentos em Espanha ou possíveis efeitos secundários imediatos dos tratamentos?

- Foi feita uma ata na sequência da decisão sobre o Concurso Público Internacional levado a cabo pelo membros do júri do concurso que esteve na origem do envio dos doentes com cancro do Algarve para Espanha e foi esta ata assinada pelos membros do júri?

Se sim, o Movimento Em Defesa dos Doentes Com Cancro do Algarve (MDDCA) pede ao Conselho de Administração do CHUA que torne pública esta ata, assim como toda a documentação processual que resultou na entrega dos tratamentos de radiocirurgia a uma empresa privada em Espanha.

Se não foi feita esta ata, porque razão não foi feita?

Aproveitamos também para lamentar a ausência de resposta ao nosso pedido de esclarecimento anterior, enviado no mês de Outubro de 2022 e reforçamos o nosso pedido de esclarecimentos à luz do direito de informação e transparência vigente nos princípios da boa gestão pública.

Com os melhores cumprimentos

Movimento em Defesa dos Doentes com Cancro do Algarve

Memórias do Futebol Algarvio

A claque do Sporting Clube Farense relembrou por estes dias o ex-jogador Paco Fortes por fazer mais um aniversário. Paco Fortes foi jogador do Farense quando eu era juvenil e júnior do Sporting Clube Farense e foi o melhor jogador que vi jogar pelos clubes algarvios em toda a minha vida. Tendo passado pelo Barcelona antes de chegar ao Farense, onde jogou com Johannes Cruijff, fez parte das grandes equipas do clube de Faro nas suas célebres passagens pela 1º Divisão Nacional. Poucos jogadores me impressionaram ao longo da minha vida pelo que faziam dentro do campo e Paco Fortes foi um deles. Os duelos em casa no Estádio de São Luís com o Benfica, Porto ou Sporting, com o Estádio de São Luís a abarrotar, com gente vinda de todo o Algarve, faziam deste estádio uma autêntica festa do Futebol Algarvio. Fisicamente baixo, pernas truncadas para dentro, dois pés fantásticos, uma capacidade de drible só ao alcance dos grandes jogadores mundiais, quando Paco Fortes, encostado à linha do lado direito assobiava (e a bola cruzava todo o campo vinda do lado esquerdo), o São Luís entrava em delírio e o defesa esquerdo da equipa adversária estava tramado. Um jogador fantástico que marca as minhas memórias de juventude e que se transformou numa lenda do Sporting Clube Farense. Assim saiba o clube preservar a sua memória.


sexta-feira, janeiro 06, 2023

Reações Ao Reitor Da Universidade Por Cotas

"A aplicação de um sistema de quotas para a atribuição das menções qualitativas em que se expressa a classificação final da avaliação de desempenho subverte por completo todo o processo em causa, desmotiva os profissionais e em nada contribui para uma coesão do corpo docente e para a melhoria contínua da sua atividade, em harmonia com a missão e os objetivos da Universidade do Algarve. Na verdade, ao limitar as atribuições máximas, não apenas se impedem alterações do posicionamento remuneratório na carreira e muitos docentes jamais poderão aceder a escalões superiores, penalizados que são na sua carreira pela reiterada perda de pontos. Acresce que as quotas introduzem discrepâncias entre docentes de categorias e unidades orgânicas diferentes e muitos deles veem desmerecido, de forma arbitrária, o seu desempenho profissional, causando situações de desconforto, injustiça e tensão em inúmeros avaliados e até avaliadores, pelo constrangimento infligido da quota do “excelente”. Pelos argumentos acima expostos, vimos exigir a anulação da aplicação de quotas na avaliação dos docentes da Universidade do Algarve."

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeHpexVFr9hndRN3TQvEVns8YhnEj567_YqTPKRuMD5oiV_Ug/viewform

quarta-feira, janeiro 04, 2023

3 de Janeiro de 2022

3 de Janeiro de 2022. A começar bem. Telefona-me um familiar próximo. Vai buscar o teu filho à escola Padre Cabanita que partiu um braço. Vou à escola, o meu filho está ao pé de uma funcionária à porta do pavilhão. Caiu de costas em cima do braço a fazer salto em altura no pior pavilhão do Concelho de Loulé. O professor de Educação Física mandou um colega de turma acompanhar o meu filho para junto da funcionária para não interromper a aula. Percebo, agiu como aqueles árbitros que vêem o Taremi a mergulhar para a área de grande penalidade e mandam seguir o jogo. A escola não chamou a ambulância e lá fui eu a fazer de motorista de ambulância, sem saber nada de socorrismo, em direção ao engarrafamento à entrada de Faro. Como não tenho sirene de emergência no carro mais não restou ao petiz que aguentar as dores. Chego ao Serviço de Urgência do Hospital de Faro (CHUA) e começam as chatices. A funcionária administrativa da recepção não o quis deixar entrar para ser visto e manda-o para a fila de espera com a sala de espera cheia. Explico que a criança está cheia de dores, que partiu o braço onde já tinha partido o ano passado e que tem que ser visto para o braço ser imobilizado e ser medicado para as dores. A discussão é acesa. A funcionária chama o segurança e eu digo-lhe que para equilibrar o jogo vou chamar o Correio da Manhã e que quero o livro de reclamações. Peço para chamar um responsável pelo serviço. Vem uma senhora enfermeira muito aflita que olha para a sala a abarrotar de gente e que acaba por me dizer que está a atender um bebé e que já chama o meu filho para a triagem. E chegámos a isto, para ter acesso a serviços dignos de saúde temos que elevar a voz. Uma tristeza. 21h30mn da noite. Três horas e meia depois do braço partido e duas horas e meia depois da entrada no hospital, peço o livro de reclamações. A caminhar para as três horas de espera, uma criança com o braço partido, cheia de dores, não me parece aceitável. Estou a preencher a reclamação no livro de reclamações e o meu filho é chamado. Parece quase haver uma relação de causa e efeito. Ficou lá escrito. Se a administração do CHUA não consegue assegurar uns serviços de saúde dignos no Algarve então que peça a sua demissão.

domingo, janeiro 01, 2023

Ano Novo, Vida Velha, No Portugal Político

Ano novo, vida velha, do ponto de vista político. Ainda não saímos de 2022. Em vez de assegurar o regular funcionamento das instituições da República e demitir o Governo (ainda alguém acredita que este Governo tem cura?) Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu dar de novo a mão ao Governo do Dr. António Costa e segurá-lo (mais uma vez). Fez um aviso pífio sem consequências de maior do ponto de vista prático a que a resposta do Partido Socialista pela voz de um desconhecido e impreparado Secretário de Estado ridicularizou "Estamos em convergência com o Senhor Presidente da República", assim respondeu o Partido Socialista ao aviso do senhor Presidente da República. Já a oposição, com excepção da Iniciativa Liberal que já anunciou uma moção de censura ao Governo, demonstrou porque tem sido incapaz de ser oposição. Respondeu oportunisticamente a dizer que não estava preparada para governar. Se não estão agora quando é que vão estar? Por último, o Primeiro-Ministro, António Costa e o Ministro das Finanças, Fernando Medina, continuam impunemente em silêncio, sem dar esclarecimentos sobre a indeminização de Alexandra Reis da saída da TAP enquanto esta foi alegremente para casa com meio milhão de euros dos portugueses. O lodaçal e a podridão política estão instalados e o senhor Presidente da República está no centro da tempestade. Um dia destes estamos todos a rezar pelo regresso da Monarquia.