"O resultado do BE marca o fim, sem honra nem glória, do “louçanismo”. Catarina Martins nunca conseguiu ser a líder que o partido precisava. Mais do que um erro de casting constantemente disfarçado pela suas qualidades dramatúrgicas e capacidade de criar cenários apocalípticos, ao estilo de Francisco Louçã, jamais se conseguiu desligar da figura deste e dos seus tiques. Trocou o interesse nacional pela conveniência partidária, convenceu-se de que o país precisava do Bloco, que podia obrigar António Costa e o PS a cederem, talvez por ouvir demasiadas vezes Pedro Nuno Santos a vociferar. Fica com o irrealismo político como a sua imagem de marca, antevendo-se uma penosa legislatura para os deputados do BE. O final da sua campanha foi deprimente, oferecendo-se para dar uma ajuda ao PS num futuro executivo. O país dispensou a sua ajuda. Se os seus militantes conseguirem tirar o partido do atoleiro em que caiu farão um milagre. Que lhes sirva de lição."
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