O protesto continua a ter toda a razão de ser. Com mais de 900 casos diários por 100 mil habitantes no Concelho de Loulé, a senhora Delegada de Saúde da região do Algarve continua a consentir que as turmas nas escolas onde são identificados alunos infectados com a Covid19 não sejam testadas. Num contexto em que a Covid19 está espalhada pela comunidade (quem não conhece nesta altura um caso de infecção?), só o desleixo do Dr. Vítor Aleixo faz com que este laxismo possa acontecer e não podemos deixar de colocar a hipótese desta ausência de testagem nas escolas contribuir para a disseminação de casos por todo o concelho. Para além da morte do pai de uma aluna na turma do meu filho em que não se sabe se a infecção foi da escola para casa ou de casa para a escola, um vizinho meu, que é professor, está neste momento internado no Hospital de Faro. O protesto foi cancelado porque contra a arrogância, o desprezo e a indiferença que o Dr. Vítor Aleixo e o Governo local tem pelas pessoas pode-se fazer pouco e chegámos à conclusão que acrescentar mais humilhação à humilhação que o Governo local socialista exerce sobre quem não faz parte da sua trupe, não acrescenta coisa nenhuma aquilo que é uma necessidade de sentido público. Não merece um segundo de esforço porque não se pode dialogar com que não ouve, não escuta e não tem interesse, pelos problemas sentidos pelas populações. O quero, posso e mando, é a linha política do Dr. Aleixo e contra isso pode-se pouco. Restam as eleições de 30 de Janeiro, uma oportunidade de ouro para correr com o nepotismo socialista que corrói Portugal todos dias mais um bocadinho.
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