Morreu um dos homens que protagonizou um dos mais belos momentos históricos registados para a posteridade na sociedade portuguesa do pós-revolução de Abril. Um verdadeiro tratado de filosofia política ou de visto de outro ponto de vista, um tratado sobre a razão da propriedade colectiva dos meios de produção exigir para a sua concretização um "Homem Novo". Para quem lutou contra a exploração do Homem pelo Homem, ver hoje a burguesia meio ignorante a devastar a vida animal pelo simples prazer lúdico associado à lógica da distinção deve ter vivido este momento novo da "democracia" com profundo desconforto e desilusão. Paz à sua alma.
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