Estamos a chegar ao fim de 2020 e para o ano 2021 em Portugal não se vislumbram grandes sinais de esperança num futuro melhor. Não é só a turbulência e a tragédia da navegação em plena pandemia. É também o governo familiar-socialista liderado por António Costa que capturou as instituições do Estado e aniquilou o futuro dos portugueses. Reina a propaganda que manipula e ilude. Grassa a cunha e o favorzinho que degrada as instituições democráticas. Abunda a corrupção que mata qualquer ideia de justiça social. Na saúde, incentivam-se os doentes Covid19 a ficar por casa e fecham-se as portas dos hospitais aos doentes não Covid19, que morrem em quantidades nunca vistas no nosso país. Na educação, professores, alunos e funcionários são carne para canhão não testada à Covid19 e elogiados por darem o corpo ao manifesto sem qualquer pingo de resistência com a conivência indecorosa dos diretores escolares. Na economia, o Governo do Dr. Costa abandona empresários desesperados em greve de fome à porta da Assembleia da República sem prever os apoios que lhes permitissem aguentar-se de pé. Na gestão política da pandemia reina a incompetência, o ziguezague e a irresponsabilidade que teve o expoente máximo num Primeiro-Ministro em aliança com um Presidente da República, que foram para a praia com as televisões atrás, invocando um "milagre português" que nunca existiu. Há poucos dias atrás António Costa dizia que não aguentavamos confinar para agora vir dizer que não podemos deixar de confinar. Facilita no Natal (veremos se não vai ser um desastre) para apertar as rédeas no Ano Novo. Na política, o timbre é o de um Governo e um Primeiro-Ministro que tanto diz a mesma coisa como passado uns dias a coisa contrária, sem ter o devido escrutínio dos media. Na Administração Interna, um Ministro virtual abafou um assassinato de Estado a um cidadão ucraniano num aeroporto português sem ter a dignidade de abandonar o cargo. O médico que denunciou o crime após a realização da autópsia foi despedido pelo Instituto de Medicina Legal que deveria ser uma instituição máxima de integridade e confiança. Não há palavras suficientes para a descrença que percorre por estes dias a vida de boa parte dos portugueses. Não há uma quaisquer ideia de futuro ou de projecto para o país. A emigração parece não ser solução uma vez que a pandemia aconselha mais à quietude do que o partir à aventura. Restam umas poucas excepções ao panorama negro que percorre as nossas vidas. Os boys do partido familiar-socialista avançam enquanto tudo o resto estagna ou regride e o Sporting chegou ao Natal como líder do campeonato nacional de futebol. Não, não ficámos todos bem e o pântano em que estamos atolados não parece advinhar nada de bom. Resta viver um dia de cada vez. O que já é qualquer coisa.
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