De vez em quanto dou comigo a pensar como seria se os russos que por aqui passam ao largo da costa decidissem invadir o Algarve. E dou comigo a imaginar-me em cima do Castelo de Loulé, com os meus vizinhos e a malta amiga, com fisgas em cima das muralhas, a tentar parar a invasão dos novos bárbaros. Nas praias onde os russos haveriam de desembarcar, os empregados dos hotéis e da hotelaria fariam a primeira frente de combate, com os garfos, as facas, os tachos e as panelas, rapidamente requisitadas das gavetas das cozinhas dos hotéis de cinco de estrelas que nascem como cogumelos em cima das dunas da praia. Apesar da extraordinária resistência dos algarvios e outros indígenas, a fazer lembrar a resistência anarquista e republicana, na Guerra Civil espanhola, os Russos acabam por invadir o Algarve em menos de meia hora. Portugal não existe e já não é só uma fição imaginada, é uma anedota.
https://www.dnoticias.pt/2023/3/13/351906-13-militares-da-marinha-recusam-missao-em-navio-com-avaria/
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