Uma pessoa da minha família recebeu uma carta da Câmara Municipal de Loulé para receber perto de 100 euros da cobrança da água, que segundo parece, e que ainda não compreendi do porquê, foi indevidamente cobrado. Agarrou na carta e foi receber o dinheiro à Loja do Cidadão, em Loulé. Tentou uma primeira vez pela manhã, não lhe pagaram, alegando que não tinham dinheiro disponível. Voltou ao final da manhã e disseram-lhe que não lhe podiam pagar porque não tinham dinheiro disponível. Acabaram a convencê-la que lhe descontariam mensalmente na fatura da água. É uma espécie de gestão à moda tradicionalista do tempo do Estado Novo, onde o doutor Salazar decidia caritativamente do modo como as coisas se faziam na sua relação paternalista com o povo. Portanto, enviam cartas para casa das pessoas para receberem dinheiro que ainda não percebi como foi indevidamente cobrado e depois não têm dinheiro disponível para pagar às pessoas. Governam a Câmara Municipal de Loulé como se estivessem a governar a sua própria família. Percebe-se, o nepotismo partidário e familiar atingiu um nível que já não se percebe onde começa e acaba a família e onde começa e acaba a Câmara Municipal de Loulé. Um dia destes ainda organizo uma manifestação pelas ruas de Loulé, com o slogan, Aleixo e Costa, é tudo a mesma bosta.
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