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quarta-feira, julho 31, 2024

Por Estes Dias

Por estes dias, coisas negativas, Governo dos Açores impede crianças filhos de pais desempregados de frequentarem a creche pelo simples facto de estarem desempregadas. Raciocínio absurdo: Se estão desempregados então podem ficar em casa com os filhos. De uma assentada impede-se a socialização nas creches das crianças mais pobres e culpabiliza-se os desempregados por estarem desempregados. Segunda coisa negativa, PCP a ser PCP e a apoiar a ditadura de Maduro incondicionalmente. Um dia destes entram em extinção e não se apercebem disso. Está quase. Coisas positivas, o espírito pragmático do Ministro da Educação, Fernando Alexandre, para além de ter chegado a acordo com os professores sobre a devolução do tempo de serviço, tem como prioridade (vamos ver se consegue) que os alunos tenham professores. Voilá, alguém que perceba que uma escola sem professores não é escola. Um ministro ideologicamente nos meus antípodas a surpreender-me pela positiva, até ver, pois claro.

segunda-feira, julho 29, 2024

De Novo O Reitor Das Cotas, Não Há Por Aí Mais Ninguém?

Recebi o texto do Sindicato, sobre o Reitor Das Cotas (o tal que me desclassificou de excelente para relevante por via administrativa - abençoada política de gestão de recursos humanos)


"Colega,
No dia 16 de julho, uma delegação de dirigentes do SPZS/ FENPROF, reuniu com o Reitor da UAlg. Esta reunião tinha como assuntos discutir a Avaliação do Desempenho Docente (ADD) da UAlg, nomeadamente em relação às quotas e aos pontos acumulados do ciclo avaliativo 2022-2024, ao futuro ciclo avaliativo, bem como a questão dos concursos e carreira dos Investigadores.

 
Muitos professores do ensino universitário e do politécnico continuam no mesmo escalão remuneratório desde há anos, tendo em conta os constrangimentos aplicados à carreira. Esta situação agrava-se ainda mais na UAlg, pois continuam a ser aplicadas quotas, pelo que só uma muito limitada e pequena percentagem dos docentes pode atingir essa progressão e consequente valorização salarial.
 
O SPZS voltou a defender junto do Reitor o fim das quotas, cumprindo assim a obrigatoriedade da mudança de posicionamento remuneratório para todos, tal como expresso no art.º 35.º-c do ECPDESP. Exigindo, por isso, justiça e valorização da profissão docente do ensino superior na UAlg, ainda mais, tendo em conta a expressiva perda salarial acumulada nos últimos anos, pelo que também defende que essa mudança salarial venha a acontecer por acumulação de pontos ao longo dos anos, tal como acontece noutros setores da administração pública.
 
A estas reivindicações, o Reitor, ao contrário do que fez crer em reuniões anteriores, afirmou a sua intenção de continuar a aplicar quotas aos docentes de carreira no ciclo avaliativo 22-24, assim como não se comprometeu com a contagem dos pontos para progressão salarial, justificando esta sua posição com a necessidade de criar mais justiça na avaliação de desempenho.
 
Perante esta posição, a delegação do SPZS reiterou o seu desagrado e incompreensão pela manutenção desta injusta situação na UAlg que continua a penalizar os seus docentes. Ao contrário do que afirma o Reitor, estes bloqueios à progressão na carreira não se devem a questões de “justiça”, mas sim por motivações economicistas e de controlo orçamental, à custa das carreiras profissionais dos seus trabalhadores.
 
Em relação à carreira de investigação na UAlg, foi afirmado que não existe a intenção de criar essa carreira, apesar de estar a ser preparado um memorando que visa responsabilizar as unidades orgânicas pelos investigadores que contratem para dar aulas.
 
A UAlg candidatou-se ao programa FCT-Tenure, cujos resultados irão ser publicitados em agosto. Para este programa, a UAlg candidatou-se a 26 posições para investigadores e a 11 posições para docentes. Para colmatar o fim de alguns contratos de investigadores que cessam brevemente, logo a seguir aos resultados da candidatura, foi assumido pelo Reitor que abrirão concursos que respeitarão os perfis necessários para cada posição, sendo abertos internacionalmente.
 
No que concerne ao projeto de novo Estatuto de Carreira de Investigação Científica (ECIC), apresentado pelo governo, mantém mecanismos de contratação precária à margem da carreira através de sucessivos vínculos laborais temporários, questões que estão agora em cima da mesa e a ser negociadas pela FENPROF.
 
O SPZS continuará a sua intervenção e ação na defesa dos direitos dos docentes e investigadores da UAlg."

A Direção do SPZS


terça-feira, julho 23, 2024

Turista Acidental

Fim-de-semana em Lisboa. Sábado de manhã, corrida e caminhada com partida em Sete Rios. Percurso: Sete Rios, Avenida de Berna, Campo Pequeno, Saldanha, Avenida Fontes Pereira de Melo, Marquês de Pombal, Avenida 25 de Abril, Restauradores, Rua Augusta, Terreiro do Paço, Rio Tejo. Regresso pelo mesmo caminho ao ponto de partida. 3 horas de treino. Aos 54+108 kg de peso não está mau. Terminado o treino, um bom duche e um prato de bacalhau à Gomes de Sá. À tarde imerso na sociologia do imprevisível. Jantar, arroz de pato, sobremesa, sociologia do imprevisível. Antes de adormecer, leitura de mesa de cabeceira "Por quem os sinos dobram". Um dia bem passado recuperando a célebre máxima "Mens sana in corpore sano". Agora uma semana de recuperação do físico.

quinta-feira, julho 18, 2024

Leituras

Lido. Um livro magistral sobre os dramas da existência humana. Do melhor que já li. Faz parte daquela literatura que derrota a sociologia na profundidade da compreensão do ser humano. Como costumo por vezes dizer em surdina. Há livros que valem por mais de três cadeiras da Universidade. Este é certamente um deles.



terça-feira, julho 09, 2024

Sobre A Campanha Orquestrada

O ataque do Partido Socialista e do PSD ao Ministério Público e à Procuradora Geral da República, secundado pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, estes dois partidos, de forma mais dissimulada, é das coisas mais repugnantes que a que eu assisti em mais de cinco décadas de existência. Não querer perceber que em democracia há uma separação entre o poder judicial e o poder político, simplesmente porque há muita gente destes partidos a contas com a justiça, é mais um acelerado caminho para o definhar da democracia portuguesa.

quarta-feira, julho 03, 2024

Dr. Vítor Aleixo, Uma Política De Desleixo

As crianças de 3 anos são invisíveis.

Invisíveis porque já não têm idade para frequentar creche, mas também não têm idade para serem prioridade de entrada no pré-escolar. São demasiado velhos para creche, e demasiado novos para a pré-escola.
As redes sociais não são o espaço indicado para este tipo de desabafo. Nunca o fiz. Faço-o agora por vários motivos.
Porque são muitas famílias no mesmo barco.
Porque já falamos com quem de direito (Junta de Freguesia e com a Câmara de Loulé).
Porque dos 20 colegas de sala de creche do meu filho, apenas 1 entrou no ensino pré-escolar no agrupamento de escolas Dra. Laura Ayres. Os outros, estão na esperança que o agrupamento D. Dinis seja o barco de salvação que a Câmara de Loulé nos prometeu.
São muitas crianças que estão na iminência de não ter acesso ao ensino. Muitas famílias que não sabem como vão conseguir ir trabalhar.
Não faz sentido nenhum as crianças estarem em creche e aos 3 anos ficarem sem sítio para onde ir.
Vamos continuar a aguardar impacientemente pelas vagas que nos foram prometidas.
As mães e pais que estejam no mesmo barco, digam. Vamos lutar juntos pelos direitos dos nossos filhos.

Lido no facebook de Patrícia Oliveira