Quando a Universidade bate no fundo. Confesso que sempre fiquei com a sensação que o fantasma de José Sócrates este presente no meu júri de doutoramento. Só o fato de me permitir pensar isto deixa-me enjoado (senão enojado) com o estado a que a Universidade portuguesa chegou. É claro que se deve separar o trigo do joio e que não se deve tomar a árvore pela floresta mas era bom que as instituições universitárias reajam a isto, porque é absolutamente inadmissível. A autonomia universitária já está castrada pelo capitalismo académico, se ficar castrada pelo poder político, então é melhor dizer adeus à ideia fundacional da Universidade. Não lhe chamem universidade, chamem-lhe outra coisa quaisquer. Ali pelo ISCTE andam urgentemente a precisar de ler o célebre texto de Max Weber sobre o sábio e o político porque aparentemente parece que o desconhecem.
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