Há meia dúzia de dias em ensino à distância (recordo que as duas primeiras semanas não houve escola por iniciativa governamental) já há uma gritaria nacional para voltarmos ao ensino presencial. Os casos que tiveram uma quebra abruta em consonância com os fechos das escolas têm agora todas as condições para voltarem a crescer com a sua precipitada abertura. Não é de admirar se daqui a três meses estivermos outra vez confinados e a bater records do mundo. Se há coisa que já aprendemos em Portugal com esta pandemia é a dificuldade em aprender com a experiência. A nossa e a dos outros. Jerónimo de Sousa, do PCP, acaba de dizer na televisão que "já se comprovou que as escolas são locais seguros" (!!!) e os Verdes querem o regresso imediato ao ensino presencial. Paradoxalmente o Governo do Dr. Costa que até ao momento só fez asneiras na gestão da pandemia é quem apresenta nestes dias maior prudência. Depois há os pseudo-representantes dos directores escolares e dos pais, que são os principais virologistas de serviço e não se cansam de dizer asneiras. Os meios de comunicação social por sua vez continuam a dar voz a todos os negacionistas que consideram que as escolas são "locais seguros". Não se aguenta tanta idiotia. Pôr as convições há frente da realidade na interpretação da realidade nunca deu bom resultado.
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