A época de Natal e o fim de ano teve uma coisa boa. Aproveitei para ler. Numa época em que somos devorados pela voracidade dos tempos que correm, ler é um privilégio que nos ajuda a manter a sanidade mental e ao mesmo tempo mantém-nos a uma certa distância dos dias de lixo (a expressão é de Pacheco Pereira). Entre Firmino da Costa, Piketty, o livro de Beevor e Cooper sobre Paris após a libertação (1944-1949) e o regresso ao grande Pierre Bourdieu (faz este mês de Janeiro 13 anos da sua morte), o austeritarismo fica por momentos em suspenso. Saudades de uma vida normal e digna.
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