Um calor infernal em Loulé. Paro o carro na Avenida José da Costa Mealha, num lugar de cargas e descargas, para que o meu filho vá buscar uma informação rápida ao barbeiro. De imediato tenho a nova polícia política de Loulé a enfiar-me a cabeça dentro da janela do carro. Não pode parar aqui. Dentro do carro, com o carro ligado, explico que é uma espera rápida. De nada serviu. Resmungo, explico que é mau serviço ao público andarem a perseguir desta forma os cidadãos residentes na cidade e que são estes que pagam salários indecentes ao administrador da empresa que praticamente não faz coisa nenhuma. Que se trata daquilo que o antropólogo David Graeber designa por um "trabalho de merda" pago principescamente com o dinheiro dos contribuintes. De nada serve. Os novos trabalhadores da PIDE local têm muita força e pouco cérebro e levam o seu trabalho de perseguição e expulsão dos cidadãos da cidade muito a sério. Vêm aí as eleições municipais. O meu voto vai para quem extinguir esta empresa municipal inútil e persecutória que não serve para nada.
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