O meu querido pai faleceu há mais de um ano, no final de Julho de 2023. Teve um episódio de urgência em casa. Chamada ambulância a partir do 112, a ambulância demorou perto de 1h30mn. Depois de vária tentativas de conseguirmos uma ambulância com o CODU, lá conseguimos, depois de mais de uma hora, que o telefonista nos dissesse que estava a sair uma ambulância de Tavira. Quem atendeu a chamada não conhecia o Algarve e não sabia que distância ficava Tavira de Loulé. Pela mesma altura, nesse verão de 2023 uma prima da minha mãe caiu em Quarteira na Praça do Mar, bateu com a cabeça no chão e pedida uma ambulância ao 112, a ambulância nunca chegou e a prima da minha mãe teve que ir de urgência num carro pessoal para o hospital de Faro. Dias depois de o meu pai falecer (viria a falecer no Hospital), um amigo da família caiu nos degraus da igreja, na missa do sétimo dia. no Largo de São Francisco e bateu com a cabeça. Chamada a ambulância pelo 112, fomos informados que não havia ambulâncias. O homem encharcado em sangue e inanimado foi salvo porque o filho era bombeiro e foi isso que fez chegar uma ambulância ao local. Até o padre mostrou a sua indignação. Passos Coelho começou a destruir o SNS com o "ir além da Troika", o inenarrável Costa continuou a destruição com "as contas certas" e os défices menos zero e uma brutal inação política e o atual governo de Montenegro continua pelo mesmo caminho. Enquanto os políticos nacionais governarem para pagar a dívida a todo o custo e governarem com a cabeça nos cargos da Europa, não há salvação à vista. Com um SNS a rebentar pelas costuras não há penso rápido que faça a cura. Não estou nada óptimista. O grau de destruição já é quase irreversível.
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