O que impressiona neste excesso de zelo da autarquia de Vítor Aleixo e da Vereadora em causa, Marilyn Zacarias, é a insensibilidade social para com quem acabou de enfrentar dois anos cruéis de pandemia e se está a reinventar para seguir em frente no seu negócio. Ainda não saímos da pandemia e o rigorismo autárquico cai sem dó nem piedade em cima de um empresário local que tem o azar de não se chamar Sérgio Figueiredo, ser da família Figueiredo ou de algum familiar e amigo do partido do nepotismo local e aí todas as portas estariam escancaradas ao que quer que fosse. Podemos gostar ou não da configuração da esplanada mas estamos perante um caso claro de abuso de poder que asfixiando a criatividade e a estratégia do proprietário do restaurante o obriga a estar ao gosto estético da sociedade da corte da Câmara Municipal de Loulé. Já não se respira no concelho de Loulé. O cheiro a bafio e a asfixia democrática é maior do que o nauseabundo cheiro do fogo contínuo e aparentemente infinito de Vale da Venda. Ou se pertence à seita nepotista socialista que tudo controla, ou a busca do sucesso pessoal e empresarial é um atrevimento imperdoável, à luz do ethos do poder local. Que fique claro, quem se mete com o Dr. Vítor Aleixo, leva.
Sem comentários:
Enviar um comentário