Uma semana fora de Portugal e a melhor novidade vem da Grécia. Tsipras tenta mais uma golpada a juntar à sua gigantesca traição ao povo grego (hoje quem tem dúvidas?) procurando marcar eleições antecipadas o quanto antes de modo a que a plataforma de esquerda radical (mas radical não era o Syriza de Tsipras?) não se possa reorganizar e o brutal programa de austeridade não se sinta ainda com força nos seus efeitos. E a boa novidade é precisamente que a ala esquerda do Syriza tirou o tapete a Tsipras antes que este lhe tirasse o tapete e formou um partido de resistência à austeridade do Syriza agora convertido ao austeritarismo em nome de uma conversão indecente à ideologia da inevitabilidade. Há sempre alguém que resiste. A História ainda não acabou e ao contrário do que dizia o outro, ela não chegou, nem de perto, nem de longe, ao seu fim.
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